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23/08/2002
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02h38
Um preso ex-colaborador do Gradi (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância) afirma em depoimento divulgado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa que tem cartas de reconhecimento por serviços prestados à Polícia Militar assinadas por oficiais como o major M., do Gradi.
As cartas estão entre as provas que dois detentos dizem ter para comprovar a participação de PMs do Gradi em chacinas, tráfico de drogas, assaltos e sequestros.
A entrega das provas à Justiça, no entanto, foi condicionada por eles à remoção para unidades prisionais que consideram seguras e à proteção de seus familiares.
Ontem, o deputado Renato Simões (PT), presidente da comissão, entregou ao corregedor-geral de Justiça de São Paulo, desembargador Luiz Tâmbara, cópias dos depoimentos. Simões, que diz não ter tido acesso às provas, revelou trechos de um dos depoimentos, mas não disse de qual dos presos era. Simões participou dos depoimentos de Marcos Massari e Gilmar Leite Siqueira.
A Secretaria da Segurança Pública disse que não iria se manifestar já que o caso é objeto de investigação do Ministério Público.
Além de investigar o uso de carros e a participação de policiais no ato de terça na Assembléia Legislativa _em que entidades de defesa dos direitos humanos pediram o afastamento do secretário Saulo de Castro Abreu Filho (Segurança Pública)_, a Promotoria e a Corregedoria da Polícia Civil vão apurar a convocação que teria sido feita, por e-mail, pelo delegado titular da 2ª Delegacia Seccional, Olavo Reino Francisco, para que seus subordinados comparecessem ao ato.
A convocação foi divulgada ontem pelo jornal "Diário de S. Paulo". Francisco disse, por meio de sua secretária, que não falaria sobre o assunto.
Preso diz ter cartas de oficiais do Gradi reconhecendo serviço prestado
da Folha de S.PauloUm preso ex-colaborador do Gradi (Grupo de Repressão e Análise dos Delitos de Intolerância) afirma em depoimento divulgado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa que tem cartas de reconhecimento por serviços prestados à Polícia Militar assinadas por oficiais como o major M., do Gradi.
As cartas estão entre as provas que dois detentos dizem ter para comprovar a participação de PMs do Gradi em chacinas, tráfico de drogas, assaltos e sequestros.
A entrega das provas à Justiça, no entanto, foi condicionada por eles à remoção para unidades prisionais que consideram seguras e à proteção de seus familiares.
Ontem, o deputado Renato Simões (PT), presidente da comissão, entregou ao corregedor-geral de Justiça de São Paulo, desembargador Luiz Tâmbara, cópias dos depoimentos. Simões, que diz não ter tido acesso às provas, revelou trechos de um dos depoimentos, mas não disse de qual dos presos era. Simões participou dos depoimentos de Marcos Massari e Gilmar Leite Siqueira.
A Secretaria da Segurança Pública disse que não iria se manifestar já que o caso é objeto de investigação do Ministério Público.
Além de investigar o uso de carros e a participação de policiais no ato de terça na Assembléia Legislativa _em que entidades de defesa dos direitos humanos pediram o afastamento do secretário Saulo de Castro Abreu Filho (Segurança Pública)_, a Promotoria e a Corregedoria da Polícia Civil vão apurar a convocação que teria sido feita, por e-mail, pelo delegado titular da 2ª Delegacia Seccional, Olavo Reino Francisco, para que seus subordinados comparecessem ao ato.
A convocação foi divulgada ontem pelo jornal "Diário de S. Paulo". Francisco disse, por meio de sua secretária, que não falaria sobre o assunto.
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