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23/08/2002 - 12h02

Suspeito do caso Tainá ficará preso pelo menos 15 dias

da Folha Online

Rodrigo Farrampa Guilherme, 22, que se entregou nesta madrugada à polícia, teve prisão temporária decretada e ficará 15 dias no 77º DP, no bairro de Santa Cecília.

Divulgação

A menina Tainá
Guilherme é acusado de ser o autor dos disparos que mataram a menina Tainá Alves Mendonça, 5, durante uma briga de trânsito, no último dia 11.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Guilherme prestou depoimento esta manhã no 14º DP, onde o inquérito foi aberto, localizado em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Ele foi indiciado por homicídio e tentativa de homicídio.

O acordo entre sua advogada, Elizabeth Pontieli, e a Promotoria definiu o local _hospital do Mandaqui_ onde onde ele se entregou aos policiais do Goe (Grupo de Operações Especiais) por volta das 5h.

Ontem, um adolescente acusado de envolvimento na briga de trânsito que resultou na morte da menina foi preso durante uma operação da polícia, que acredita que eles façam parte de uma quadrilha de assaltantes que age na região de Pinheiros.

O outro ocupante do carro, conhecido como Xica, está sendo procurado. Ele tem várias passagens na polícia, assim como o adolescente preso. Guilherme não tem registro da polícia.

Discussão de trânsito
A discussão teve início quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, que conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da menina, e alguns amigos na praça Marquês de Itanhaém.

Ormuzd Alves/FI

Guilherme, ao ser preso
Os amigos resolveram perseguir o Monza para anotar a placa, segundo a polícia. Um dos ocupantes do carro desceu e começou a atirar. O advogado ficou ferido.

Segundo a polícia, o adolescente detido é um dos ocupantes do Monza. A polícia identificou como Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22, o homem que atirou contra Tainá e o advogado.

'Raladinha mínima'
O adolescente concedeu entrevista à rádio Jovem Pan e disse que o acidente foi 'só uma raladinha mínima', mas que advogado Marcos Pereira, proprietário do Astra, perseguiu o Monza em que estavam.

Ele disse Guilherme e outro rapaz também estavam no carro. Quando perceberam que não podiam mais fugir, pararam o Monza 'para conversar' na praça Silveira Santos.

Segundo o adolescente, o dono do Astra queria agredir os rapazes. Farrampa Guilherme pegou o revólver calibre 38, que era do adolescente, e deu dois tiros no advogado.

Ferido, ele tentou fugir, mas Guilherme atirou novamente e acertou Tainá.

Os três entraram no Monza e fugiram pela marginal Pinheiros. No caminho, bateram e uma Ranger e foram jogados para o canteiro, com três pneus furados. Mesmo assim, tentaram fugir pela contramão da marginal e novamente bateram contra um carro. Eles deixaram o Monza e fugiram a pé.

O adolescente disse que eles iriam para uma festa em Pinheiros e não iriam praticar roubos. Ele negou envolvimento em assaltos.

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