Publicidade
Publicidade
29/08/2002
-
04h52
da Folha de S.Paulo
O delegado Marcos Gomes Moura, do 14º DP, em Pinheiros (zona oeste), concluiu ontem o inquérito que apura a morte de Tainá Alves de Mendonça, 5. Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme foi indiciado por homicídio doloso _pela morte de Tainá_ e tentativa de homicídio _o advogado Marcos Vassiliades Pereira levou dois tiros. A garota foi morta no dia 11, em uma briga de trânsito no Alto de Pinheiros.
"Houve a intenção de matar, tanto a primeira quanto a segunda [vítima], pois ele sabia que tinha gente no carro", disse Moura.
Familiares de Tainá e Pereira dizem que o atirador foi avisado que havia crianças no Kadett. A defesa de Farrampa Guilherme alega que ele tentou acertar o advogado, que teria corrido para o carro para pegar uma arma.
A polícia descartou a possibilidade de Pereira estar armado. Segundo o delegado, foram ouvidas mais de dez testemunhas e nenhuma teria visto outra arma.
O menor P. R. S. S., 17, que estava no Monza de Farrampa Guilherme, disse ter sido agredido pelos perseguidores. Já Pereira afirmou que os tiros teriam sido disparados sem haver discussão.
Uma emissora de televisão divulgou há cerca de duas semanas entrevista com supostas testemunhas que afirmaram terem visto a agressão. Moura disse ontem que elas foram chamadas para depor e desmentiram o que haviam dito.
A polícia não encontrou o revólver 38 usado na noite do crime, nem projéteis que confirmem o calibre da arma. A única bala encontrada ainda está alojada no corpo do advogado.
Tanto o delegado quanto a promotora Mildred Gonzales Campi afirmaram que não há dúvidas sobre quantos carros perseguiram o Monza. A polícia apurou que o Astra de Pereira e o Kadett de Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da garota, seguiram Farrampa Guilherme, o menor P. e outro ocupante do carro por cerca de 20 minutos após o Monza bater no Astra do advogado.
Rosana Alves, mãe de Tainá, afirmou na terça-feira que três carros teriam perseguido o Monza. Ontem, ela anunciou que se equivocou. "O Fábio disse que foram dois."
O inquérito foi entregue ontem para a promotora, que tem cinco dias para fazer a denúncia contra Farrampa Guilherme. Mildred adiantou que a denúncia seguirá o indiciamento feito pelo delegado.
Farrampa Guilherme está preso desde sexta-feira.
Suspeito de matar Tainá é indiciado por homicídio doloso
DAGUITO RODRIGUESda Folha de S.Paulo
O delegado Marcos Gomes Moura, do 14º DP, em Pinheiros (zona oeste), concluiu ontem o inquérito que apura a morte de Tainá Alves de Mendonça, 5. Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme foi indiciado por homicídio doloso _pela morte de Tainá_ e tentativa de homicídio _o advogado Marcos Vassiliades Pereira levou dois tiros. A garota foi morta no dia 11, em uma briga de trânsito no Alto de Pinheiros.
"Houve a intenção de matar, tanto a primeira quanto a segunda [vítima], pois ele sabia que tinha gente no carro", disse Moura.
Familiares de Tainá e Pereira dizem que o atirador foi avisado que havia crianças no Kadett. A defesa de Farrampa Guilherme alega que ele tentou acertar o advogado, que teria corrido para o carro para pegar uma arma.
A polícia descartou a possibilidade de Pereira estar armado. Segundo o delegado, foram ouvidas mais de dez testemunhas e nenhuma teria visto outra arma.
O menor P. R. S. S., 17, que estava no Monza de Farrampa Guilherme, disse ter sido agredido pelos perseguidores. Já Pereira afirmou que os tiros teriam sido disparados sem haver discussão.
Uma emissora de televisão divulgou há cerca de duas semanas entrevista com supostas testemunhas que afirmaram terem visto a agressão. Moura disse ontem que elas foram chamadas para depor e desmentiram o que haviam dito.
A polícia não encontrou o revólver 38 usado na noite do crime, nem projéteis que confirmem o calibre da arma. A única bala encontrada ainda está alojada no corpo do advogado.
Tanto o delegado quanto a promotora Mildred Gonzales Campi afirmaram que não há dúvidas sobre quantos carros perseguiram o Monza. A polícia apurou que o Astra de Pereira e o Kadett de Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da garota, seguiram Farrampa Guilherme, o menor P. e outro ocupante do carro por cerca de 20 minutos após o Monza bater no Astra do advogado.
Rosana Alves, mãe de Tainá, afirmou na terça-feira que três carros teriam perseguido o Monza. Ontem, ela anunciou que se equivocou. "O Fábio disse que foram dois."
O inquérito foi entregue ontem para a promotora, que tem cinco dias para fazer a denúncia contra Farrampa Guilherme. Mildred adiantou que a denúncia seguirá o indiciamento feito pelo delegado.
Farrampa Guilherme está preso desde sexta-feira.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice