Publicidade
Publicidade
26/07/2000
-
19h06
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus
A Refinaria de Manaus, da Petrobas, poderá ser autuada com base na Lei de Crimes Ambientais pelo Ibama. Fiscais do órgão comprovaram falhas no plano de recuperação ambiental do igarapé do Cururu durante vistoria realizada na tarde desta quarta-feira (26).
Cerca de 70 mil litros de óleo vazaram de um duto submerso, em agosto do no ano passado, atingindo uma área 20 mil metros quadrados.
As cinco barreiras colocadas em pontos estratégicos do igarapé não retiveram o produto, que já chegou à bacia do rio Negro, que fica a três quilômetros da área contaminada.
Na vistoria executada pelo chefe de Fiscalização do Ibama, Adilson Cordeiro, e pela bióloga Angela Begrow, do Núcleo de Fauna e Educação Ambiental, foram verificadas manchas de óleo nas árvores que circundam o igarapé.
Amostras de água e de folhas foram colhidas. Uma equipe com dez pessoas da empresa Eternal, terceirizada pela Petrobrás, retira o óleo do igarapé de forma artesanal.
"Está caracterizado o dano ambiental, e as medidas de recuperação da empresa não evitaram o derramamento do óleo para o rio Negro", disse Cordeiro.
Segundo a bióloga, o óleo que está no fundo do igarapé nas proximidades do duto deveria ter sido retirado no período da vazante, no ano passado.
"Com o leito do igarapé seco é possível escavar no local onde está o duto e retirar o excesso."
A assessora de imprensa da Petrobrás, Mirna Oliveira, disse que, a partir de setembro, o óleo será retirado pela tecnologia de biorremediação (estímulo de microorganismos para degradação natural).
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Petrobras pode ser multada por crime ambiental no Amazonas
Publicidade
da Agência Folha, em Manaus
A Refinaria de Manaus, da Petrobas, poderá ser autuada com base na Lei de Crimes Ambientais pelo Ibama. Fiscais do órgão comprovaram falhas no plano de recuperação ambiental do igarapé do Cururu durante vistoria realizada na tarde desta quarta-feira (26).
Cerca de 70 mil litros de óleo vazaram de um duto submerso, em agosto do no ano passado, atingindo uma área 20 mil metros quadrados.
As cinco barreiras colocadas em pontos estratégicos do igarapé não retiveram o produto, que já chegou à bacia do rio Negro, que fica a três quilômetros da área contaminada.
Na vistoria executada pelo chefe de Fiscalização do Ibama, Adilson Cordeiro, e pela bióloga Angela Begrow, do Núcleo de Fauna e Educação Ambiental, foram verificadas manchas de óleo nas árvores que circundam o igarapé.
Amostras de água e de folhas foram colhidas. Uma equipe com dez pessoas da empresa Eternal, terceirizada pela Petrobrás, retira o óleo do igarapé de forma artesanal.
"Está caracterizado o dano ambiental, e as medidas de recuperação da empresa não evitaram o derramamento do óleo para o rio Negro", disse Cordeiro.
Segundo a bióloga, o óleo que está no fundo do igarapé nas proximidades do duto deveria ter sido retirado no período da vazante, no ano passado.
"Com o leito do igarapé seco é possível escavar no local onde está o duto e retirar o excesso."
A assessora de imprensa da Petrobrás, Mirna Oliveira, disse que, a partir de setembro, o óleo será retirado pela tecnologia de biorremediação (estímulo de microorganismos para degradação natural).
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice