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26/07/2000
-
19h59
FABIANE LEITE
da Folha Online
A Prefeitura de São Paulo removeu nesta tarde madeira armazenada sob o viaduto Ceagesp, na zona oeste de São Paulo, utilizada por famílias que vivem no local para construir objetos como casinhas de cachorro, que ficavam à venda na marginal do Pinheiros.
O prefeito Celso Pitta ainda não sabe para onde vai enviar famílias que vivem e trabalham sob o viaduto. As famílias agora estão sem destino e sem material de trabalho. Elas só poderão retirar a madeira e as casinhas construídas se mostrarem que têm um local para armazenar o material.
Segundo o secretário de Governo da prefeitura, Arnaldo Faria de Sá, foram necessários 35 caminhões da prefeitura para recolher a madeira e casinhas de cachorro. Ele não soube precisar a quantidade de material recolhido.
O secretário diz que não é de sua competência providenciar local para onde as famílias possam ser transferidas, o que estaria sendo estudado, ainda, pela Secretaria de Assistência Social e pela diretoria da Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação).
Por enquanto, os moradores de rua permanecem sob o viaduto. De acordo com Faria de Sá, há 30 famílias vivendo no local.
A prefeitura pretende utilizar um terreno na zona leste da Cohab para abrigar pessoas que moram sob viadutos, mas as habitações nem começaram a ser construídas.
"Acabei com a parte comercial. Havia risco de aquilo pegar fogo", afirmou Faria de Sá, justificando a operação.
De acordo com o secretário, o material apreendido foi encaminhado à Administração Regional da Lapa.
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Pitta confisca bens de moradores de rua
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A Prefeitura de São Paulo removeu nesta tarde madeira armazenada sob o viaduto Ceagesp, na zona oeste de São Paulo, utilizada por famílias que vivem no local para construir objetos como casinhas de cachorro, que ficavam à venda na marginal do Pinheiros.
O prefeito Celso Pitta ainda não sabe para onde vai enviar famílias que vivem e trabalham sob o viaduto. As famílias agora estão sem destino e sem material de trabalho. Elas só poderão retirar a madeira e as casinhas construídas se mostrarem que têm um local para armazenar o material.
Segundo o secretário de Governo da prefeitura, Arnaldo Faria de Sá, foram necessários 35 caminhões da prefeitura para recolher a madeira e casinhas de cachorro. Ele não soube precisar a quantidade de material recolhido.
O secretário diz que não é de sua competência providenciar local para onde as famílias possam ser transferidas, o que estaria sendo estudado, ainda, pela Secretaria de Assistência Social e pela diretoria da Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação).
Por enquanto, os moradores de rua permanecem sob o viaduto. De acordo com Faria de Sá, há 30 famílias vivendo no local.
A prefeitura pretende utilizar um terreno na zona leste da Cohab para abrigar pessoas que moram sob viadutos, mas as habitações nem começaram a ser construídas.
"Acabei com a parte comercial. Havia risco de aquilo pegar fogo", afirmou Faria de Sá, justificando a operação.
De acordo com o secretário, o material apreendido foi encaminhado à Administração Regional da Lapa.
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