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26/07/2000
-
22h21
JOÃO CARLOS SILVA
da Folha de S.Paulo
Acordo assinado nesta quarta-feira (27) pelo governador de São Paulo, Mário Covas, prevê um investimento de R$ 500 milhões na segunda etapa das obras de ampliação e rebaixamento da calha do rio Tietê.
O efeito prático do investimento só chegará a partir de 2003, quando o governo prevê que poderá evitar enchentes nas marginais do rio Tietê _ a mais afetada por inundações na cidade e por onde passam 700 mil veículos por dia, segundo o governo.
Os recursos para a segunda etapa da obra serão destinados pelo governo japonês (75% ou R$ 375 milhões, em valores de hoje) e pelo Estado, mesmos investidores da primeira fase.
No caso do governo japonês, entretanto, não foi autorizada a destinação de novos recursos. O investimento para a nova etapa surgiu de uma sobra de verbas prometidas em 95 para a primeira fase da obra_rebaixamento e ampliação da calha do rio em um trecho de 16 km, em direção a Barueri, canalização de um afluente e construção de duas barragens.
Essas obras, que têm custo avaliado hoje em R$ 300 milhões, devem ser concluídas este ano, segundo o secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, Mendes Thame. A nova etapa só começa a partir do segundo semestre do ano que vem.
O projeto incluiu a ampliação e o rebaixamento da calha do rio Tietê em um trecho de 24,5 km a partir do Cebolão até a barragem da Penha (zona leste de SP).
Só na segunda etapa da obra, o governo estima que 5 milhões de moradores que enfrentam problemas com enchentes poderão ser beneficiados. Depois de iniciada essa nova fase da obra, há previsão de que a conclusão dos trabalhos demore mais dois anos.
Questionado hoje se em 2003 o paulistano se livrará completamente das enchentes na marginal, o secretário preferiu ser cauteloso. "É muito difícil usar a palavra eliminar porque a natureza, às vezes, nos prega algumas peças", disse.
Ele afirmou que os investimentos também aumentarão a capacidade de vazão de afluentes para o rio Tietê e renderão um ganho de captação de água potável (nas barragens que estão sendo construídas) para a cidade. O racionamento de água vai continuar existindo, apesar do ganho.
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Covas investe R$ 500 mi para evitar enchentes na marginal Tietê
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Acordo assinado nesta quarta-feira (27) pelo governador de São Paulo, Mário Covas, prevê um investimento de R$ 500 milhões na segunda etapa das obras de ampliação e rebaixamento da calha do rio Tietê.
O efeito prático do investimento só chegará a partir de 2003, quando o governo prevê que poderá evitar enchentes nas marginais do rio Tietê _ a mais afetada por inundações na cidade e por onde passam 700 mil veículos por dia, segundo o governo.
Os recursos para a segunda etapa da obra serão destinados pelo governo japonês (75% ou R$ 375 milhões, em valores de hoje) e pelo Estado, mesmos investidores da primeira fase.
No caso do governo japonês, entretanto, não foi autorizada a destinação de novos recursos. O investimento para a nova etapa surgiu de uma sobra de verbas prometidas em 95 para a primeira fase da obra_rebaixamento e ampliação da calha do rio em um trecho de 16 km, em direção a Barueri, canalização de um afluente e construção de duas barragens.
Essas obras, que têm custo avaliado hoje em R$ 300 milhões, devem ser concluídas este ano, segundo o secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, Mendes Thame. A nova etapa só começa a partir do segundo semestre do ano que vem.
O projeto incluiu a ampliação e o rebaixamento da calha do rio Tietê em um trecho de 24,5 km a partir do Cebolão até a barragem da Penha (zona leste de SP).
Só na segunda etapa da obra, o governo estima que 5 milhões de moradores que enfrentam problemas com enchentes poderão ser beneficiados. Depois de iniciada essa nova fase da obra, há previsão de que a conclusão dos trabalhos demore mais dois anos.
Questionado hoje se em 2003 o paulistano se livrará completamente das enchentes na marginal, o secretário preferiu ser cauteloso. "É muito difícil usar a palavra eliminar porque a natureza, às vezes, nos prega algumas peças", disse.
Ele afirmou que os investimentos também aumentarão a capacidade de vazão de afluentes para o rio Tietê e renderão um ganho de captação de água potável (nas barragens que estão sendo construídas) para a cidade. O racionamento de água vai continuar existindo, apesar do ganho.
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