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Rapaz reage a roubo e leva tiro para salvar colega
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GUILHERME RUSSO
do Agora
Um fisioterapeuta de 24 anos levou dois tiros, no final da noite de anteontem, quando tentava evitar uma tentativa de assalto a uma amiga, na Vila Leopoldina (zona oeste de SP).
O rapaz estava acompanhado do pai, da mãe e de uma tia quando viu a colega sendo abordada por dois assaltantes. Segundo a Polícia Militar, ele tentou evitar o crime, mas um dos ladrões atirou contra ele. O jovem está internado em situação estável.
O rapaz saía de um curso com a amiga, pouco antes das 23h, de acordo com a polícia.
Na avenida Imperatriz Leopoldina, a colega do fisioterapeuta se separou do grupo e foi pegar seu carro, que estava parado em frente a um banco.
Segundo a polícia, quando a garota abriu a porta, outro veículo parou ao lado. Um bandido desceu e anunciou o assalto --queria levar a bolsa da amiga do fisioterapeuta. Outro criminoso esperava o comparsa ao volante do carro.
Quando o rapaz viu um dos criminosos tentando roubar sua colega, saiu correndo em direção aos bandidos. De acordo com a polícia, o jovem começou a brigar com o assaltante e tentou sufocá-lo com uma gravata. Um dos assaltantes, então, deu três tiros. Dois desses disparos acertaram o fisioterapeuta.
As testemunhas não souberam dizer à polícia qual dos bandidos realizou os disparos. Ferido, o rapaz caiu, e a dupla de assaltantes aproveitou para fugir em alta velocidade.
De acordo com o boletim de ocorrência, a dupla não conseguiu levar nada da colega do fisioterapeuta. Os pais e a tia do rapaz não foram feridos, segundo a polícia.
Cirurgia
O rapaz foi socorrido pelos parentes e levado em estado grave para o pronto-socorro da Lapa, mas logo acabou transferido para o Hospital das Clínicas. Ontem, o rapaz passou por uma cirurgia e, segundo boletim médico emitido pela unidade de saúde, tinha o quadro de saúde estável, sem correr risco de morte.
Nenhum dos assaltantes havia sido preso até ontem.
A Polícia Militar recomenda que vítimas e testemunhas de crimes em andamento nunca reajam. Ao testemunhar as ações, as pessoas devem tentar se proteger e telefonar o mais rápido possível para o número 190.
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