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30/09/2002
-
10h39
Ao menos quatro pessoas acusadas de ordenar o fechamento do comércio no Rio já foram detidas. Traficantes, que seriam da facção CV (Comando Vermelho), impuseram toque de recolher em pelo menos dez bairros.
O delegado Zaqueu Teixeira, chefe da Polícia Civil do Rio, afirmou que "através dos presos será verificado como as notícias [de toque de recolher] estão se espalhando pela cidade para tomar as medidas legais cabíveis".
Em entrevista à GloboNews, Teixeira disse que o "momento é delicado", mas a polícia está nas ruas para que "a cidadania seja respeitada".
Os traficantes que ordenaram o fechamento do comércio no Rio, principalmente na zona norte, teriam agido porque o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está sem regalias no Batalhão de Choque da PM, no centro da cidade. Escolas também foram fechadas.
Para o delegado, nenhum fato justifica as ações. Ele afirmou ainda que o batalhão é seguro e "não há o que temer".
Além de Beira-Mar, estão detidos no Batalhão de Choque os traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Marcos Marinho dos Santos, o Chapolim, Marcos Antônio Firmino da Silva, o My Thor, e Márcio Silva Macedo, o Gigante. Todos foram transferidos de Bangu 1 para o batalhão após rebelião do dia 11, liderada por Beira-Mar, que destruiu a unidade.
O traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, principal acusado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, também está detido no batalhão desde o dia 19, quando foi capturado. Todos são integrantes da facção criminosa CV (Comando Vermelho).
Ações do tráfico
Comerciantes da praça do Rio Comprido tentaram abrir as portas pela manhã mas foram impedidos. Segundo um comerciante, traficantes em motos passaram pelo local ordenando o fechamento, sem explicar o motivo.
Pela manhã, três morteiros explodiram perto da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido, assustando alunos e professores. A direção do local decidiu suspender as aulas.
A Polícia Militar foi acionada e realiza blitz nas regiões. O comandante da PM, coronel Francisco Braz, disse que a polícia não vai sair das ruas para garantir a abertura do comércio.
Leia mais sobre o tráfico no Rio em página especial
Ao menos 4 acusados de impor toque de recolher no Rio são presos
da Folha OnlineAo menos quatro pessoas acusadas de ordenar o fechamento do comércio no Rio já foram detidas. Traficantes, que seriam da facção CV (Comando Vermelho), impuseram toque de recolher em pelo menos dez bairros.
O delegado Zaqueu Teixeira, chefe da Polícia Civil do Rio, afirmou que "através dos presos será verificado como as notícias [de toque de recolher] estão se espalhando pela cidade para tomar as medidas legais cabíveis".
Em entrevista à GloboNews, Teixeira disse que o "momento é delicado", mas a polícia está nas ruas para que "a cidadania seja respeitada".
Os traficantes que ordenaram o fechamento do comércio no Rio, principalmente na zona norte, teriam agido porque o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está sem regalias no Batalhão de Choque da PM, no centro da cidade. Escolas também foram fechadas.
Para o delegado, nenhum fato justifica as ações. Ele afirmou ainda que o batalhão é seguro e "não há o que temer".
Além de Beira-Mar, estão detidos no Batalhão de Choque os traficantes Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Marcos Marinho dos Santos, o Chapolim, Marcos Antônio Firmino da Silva, o My Thor, e Márcio Silva Macedo, o Gigante. Todos foram transferidos de Bangu 1 para o batalhão após rebelião do dia 11, liderada por Beira-Mar, que destruiu a unidade.
O traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, principal acusado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, também está detido no batalhão desde o dia 19, quando foi capturado. Todos são integrantes da facção criminosa CV (Comando Vermelho).
Ações do tráfico
Comerciantes da praça do Rio Comprido tentaram abrir as portas pela manhã mas foram impedidos. Segundo um comerciante, traficantes em motos passaram pelo local ordenando o fechamento, sem explicar o motivo.
Pela manhã, três morteiros explodiram perto da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido, assustando alunos e professores. A direção do local decidiu suspender as aulas.
A Polícia Militar foi acionada e realiza blitz nas regiões. O comandante da PM, coronel Francisco Braz, disse que a polícia não vai sair das ruas para garantir a abertura do comércio.
Leia mais sobre o tráfico no Rio em página especial
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