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01/10/2002 - 22h40

Carandiru é aberto, mas visitante fica sem acesso ao Pavilhão 9

LÍVIA MARRA
da Folha Online

A desativação da Casa de Detenção do Carandiru, na zona norte de São Paulo, ocorreu dia 15 de setembro, quando os últimos 74 presos foram transferidos para presídios no interior do Estado.

Rebeliões, tumultos e fugas marcam a unidade, que tem como episódio mais lembrado o Massacre do Carandiru, que completa dez anos nesta quarta-feira. A intervenção policial, que deveria controlar uma rebelião, resultou em 111 mortes.

Um parque, com centros de cultura, lazer e de formação profissional, vai ocupar o espaço da antiga penitenciária.

Desativada, a Casa de Detenção, que era o maior presídio da América Latina, está aberta para visitas. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, cerca de 30 mil pessoas já passaram pelo local.

No entanto, o Pavilhão 9, palco da chacina que teve repercussão internacional, está fechado ao público.

As visitas são restritas aos pavilhões 2 -onde uma exposição do artista Siron Franco lembra o massacre- e 7 -que está intacto, permitindo ao visitante entrar no espaço em que os condenados ficavam confinados.

A Casa de Detenção fica na avenida Cruzeiro do Sul, ao lado da Estação Carandiru do Metrô, na zona norte de São Paulo. As visitas são gratuitas e podem ser feitas de terça a domingo, das 10h às 16h.


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