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02/10/2002
-
11h16
Policiais Militares realizam uma revista nas penitenciárias de Presidente Venceslau 1 e 2 (620 km de SP). A ação ocorre porque ontem foram apreendidas duas armas em um pacote que seria enviado a detentos.
Cerca de 75 PMs participam da operação. A Secretaria da Administração Penitenciária ainda vai apurar informações sobre o caso.
Segundo a PM, o envio das armas seria um fato isolado e que não teria ligação com as ameaças, nos últimos dias, de possíveis rebeliões nas unidades presionais.
As ameaças teriam partido do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa que, em fevereiro de 2001, liderou a maior rebelião da história do país, tomando 29 prisões no Estado.
As notícias foram recolhidas pela polícia, pelo Ministério Público e pela Secretaria da Administração Penitenciária. A apreensão das autoridades ocorre por causa do período eleitoral e também porque há 10 anos aconteceu o massacre do Carandiru, quando 111 presos morreram em uma ação policial.
Os diretores de presídios de São Paulo foram orientados a ficar atentos a qualquer movimentação suspeita entre os presos.
Megaoperação
Anteontem a Polícia Militar ocupou 31 presídios no Estado, pela terceira vez no ano, atrás de celulares, drogas e armas. Essas operações começaram em maio, após uma investigação da Polícia Civil e do Ministério Público sobre crimes que envolviam lideranças presas, envolvidas em sequestros, homicídios e atentados a bomba.
O balanço de um dia de revista: 137 celulares apreendidos, 356 estiletes, drogas, uma grade serrada no presídio de Hortolândia (na região de Campinas), um túnel de seis metros em Araraquara e outro de três metros de extensão no Centro de Detenção Provisória do Belém, na capital.
PM faz revista em presídio do interior de São Paulo
da Folha OnlinePoliciais Militares realizam uma revista nas penitenciárias de Presidente Venceslau 1 e 2 (620 km de SP). A ação ocorre porque ontem foram apreendidas duas armas em um pacote que seria enviado a detentos.
Cerca de 75 PMs participam da operação. A Secretaria da Administração Penitenciária ainda vai apurar informações sobre o caso.
Segundo a PM, o envio das armas seria um fato isolado e que não teria ligação com as ameaças, nos últimos dias, de possíveis rebeliões nas unidades presionais.
As ameaças teriam partido do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa que, em fevereiro de 2001, liderou a maior rebelião da história do país, tomando 29 prisões no Estado.
As notícias foram recolhidas pela polícia, pelo Ministério Público e pela Secretaria da Administração Penitenciária. A apreensão das autoridades ocorre por causa do período eleitoral e também porque há 10 anos aconteceu o massacre do Carandiru, quando 111 presos morreram em uma ação policial.
Os diretores de presídios de São Paulo foram orientados a ficar atentos a qualquer movimentação suspeita entre os presos.
Megaoperação
Anteontem a Polícia Militar ocupou 31 presídios no Estado, pela terceira vez no ano, atrás de celulares, drogas e armas. Essas operações começaram em maio, após uma investigação da Polícia Civil e do Ministério Público sobre crimes que envolviam lideranças presas, envolvidas em sequestros, homicídios e atentados a bomba.
O balanço de um dia de revista: 137 celulares apreendidos, 356 estiletes, drogas, uma grade serrada no presídio de Hortolândia (na região de Campinas), um túnel de seis metros em Araraquara e outro de três metros de extensão no Centro de Detenção Provisória do Belém, na capital.
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