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11/10/2002
-
20h15
O Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) informou hoje que todos os vôos em horário de pico no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Brasília desde 23 de setembro tiveram atraso devido à manutenção de um radar.
O equipamento está instalado em um sítio do Gama (cidade do Distrito Federal), e a manutenção foi encerrada nesta manhã. Com o radar fora de funcionamento, neste período as torres de controle organizavam pousos e decolagens com maior distância entre os aviões para evitar colisões. De acordo com o centro, foram trocadas peças que sustentam o radar no chão _os rolamentos da base_, o que geralmente leva duas semanas.
Como o equipamento estava fora de operação, a Aeronáutica aproveitou para verificar o sistema eletrônico do radar, que recebe os dados e transmite as informações para a torre de controle.
Por isso demorou uma semana a mais para liberar o uso. Há outros tipos de manutenção nos radares, mas a Aeronáutica não soube informar quais são e se há um calendário para ser divulgado.
O Cindacta confirma que em caso de novas manutenções pode continuar havendo atraso nos vôos durante os horários de pico.
Este tipo de manutenção, segundo o Cindacta, deve ser feito a cada nove anos ou 80 mil horas de uso da máquina. Após a troca dos rolamentos, um avião do Grupo Especial de Inspeção em Vôo (Geiv) faz um "teste" das rotas, de forma a comprovar que os dados fornecidos pelo radar estão certos. Por trabalhar com a base de giro do radar, qualquer mudança de um grau para cima ou para baixo, pode gerar informações erradas para as torres de controle dos aeroportos.
Os vôos originados ou que partiam de escala em Brasília foram os que mais tiveram atraso, primeiro porque os pousos têm prioridade sobre as decolagens. E porque o aeroporto da capital federal possui apenas uma pista, o que provoca mais espera aos aviões que aguardam para decolar. A Infraero não tinha ontem o tempo de atraso de cada vôo.
No aeroporto de Congonhas, na capital paulista, passageiros chegaram a abandonar uma aeronave da Varig que ia para o aeroporto de Pampulha, na Grande Belo Horizonte.
Segundo a assessoria de imprensa da Varig, os problemas no radar central de Brasília têm sido frequentes e, ontem, causaram atrasos em outros vôos da companhia, como o que ia de Manaus para São Paulo e o que fez a rota Natal-Fortaleza.
Termina manutenção em radar que vinha provocando atrasos nos vôos
da Folha de S.PauloO Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) informou hoje que todos os vôos em horário de pico no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Brasília desde 23 de setembro tiveram atraso devido à manutenção de um radar.
O equipamento está instalado em um sítio do Gama (cidade do Distrito Federal), e a manutenção foi encerrada nesta manhã. Com o radar fora de funcionamento, neste período as torres de controle organizavam pousos e decolagens com maior distância entre os aviões para evitar colisões. De acordo com o centro, foram trocadas peças que sustentam o radar no chão _os rolamentos da base_, o que geralmente leva duas semanas.
Como o equipamento estava fora de operação, a Aeronáutica aproveitou para verificar o sistema eletrônico do radar, que recebe os dados e transmite as informações para a torre de controle.
Por isso demorou uma semana a mais para liberar o uso. Há outros tipos de manutenção nos radares, mas a Aeronáutica não soube informar quais são e se há um calendário para ser divulgado.
O Cindacta confirma que em caso de novas manutenções pode continuar havendo atraso nos vôos durante os horários de pico.
Este tipo de manutenção, segundo o Cindacta, deve ser feito a cada nove anos ou 80 mil horas de uso da máquina. Após a troca dos rolamentos, um avião do Grupo Especial de Inspeção em Vôo (Geiv) faz um "teste" das rotas, de forma a comprovar que os dados fornecidos pelo radar estão certos. Por trabalhar com a base de giro do radar, qualquer mudança de um grau para cima ou para baixo, pode gerar informações erradas para as torres de controle dos aeroportos.
Os vôos originados ou que partiam de escala em Brasília foram os que mais tiveram atraso, primeiro porque os pousos têm prioridade sobre as decolagens. E porque o aeroporto da capital federal possui apenas uma pista, o que provoca mais espera aos aviões que aguardam para decolar. A Infraero não tinha ontem o tempo de atraso de cada vôo.
No aeroporto de Congonhas, na capital paulista, passageiros chegaram a abandonar uma aeronave da Varig que ia para o aeroporto de Pampulha, na Grande Belo Horizonte.
Segundo a assessoria de imprensa da Varig, os problemas no radar central de Brasília têm sido frequentes e, ontem, causaram atrasos em outros vôos da companhia, como o que ia de Manaus para São Paulo e o que fez a rota Natal-Fortaleza.
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