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14/10/2002
-
19h28
da Agência Folha, em Campo Grande
A Polícia Federal prendeu entre sábado e hoje 14 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de extração e comércio ilegal de diamantes na região da Reserva Indígena Roosevelt, localizada na divisa entre Mato Grosso e Rondônia. As prisões foram realizadas em Cacoal e Pimenta Bueno, respectivamente a 600 e 680 km de Porto Velho (RO).
Entre os presos está o empresário Renato Marini, de Juína (MT), a 737 km de Cuiabá. Ele é apontado como o chefe do esquema. Segundo a polícia, foram identificados dois garimpos ilegais controlados pelo empresário na reserva.
De acordo com a delegacia da Polícia Federal em Ji-Paraná (RO), para onde os presos foram inicialmente encaminhados, o advogado de Marini, Avelino Tavares Júnior, também foi detido e até a tarde de hoje eles não tinham quem os defendesse. Os presos foram transferidos para Porto Velho.
A polícia também apreendeu 400 pedras de diamante, cerca de R$ 500 mil, um avião monomotor, cinco carros e duas motos, além de equipamentos usados em garimpo.
Bélgica
Batizada de "Operação Diamante - Conexão Bélgica", a investigação sobre a suposta quadrilha começou há três meses, depois que a Polícia Federal prendeu um israelense, em Espigão d'Oeste (RO), a cidade mais próxima da reserva, a cerca de 500 km ao leste de Porto Velho. Segundo ele, existe um esquema de contrabando de pedras do Brasil para o país europeu.
O depoimento do israelense levou a investigar as atividades de Marini, em uma operação que envolveu 40 agentes das superintendências da Polícia Federal em Rondônia e em Mato Grosso.
A extração ilegal de diamantes é um problema recorrente na região. No final do ano passado, a PF prendeu em flagrante na Reserva Roosevelt 29 garimpeiros. A reserva é habitada por índios cintas-largas, xavantes e bororos.
PF prende suspeitos de extrair ilegalmente diamantes em Rondônia
FABIANO MAISONNAVEda Agência Folha, em Campo Grande
A Polícia Federal prendeu entre sábado e hoje 14 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de extração e comércio ilegal de diamantes na região da Reserva Indígena Roosevelt, localizada na divisa entre Mato Grosso e Rondônia. As prisões foram realizadas em Cacoal e Pimenta Bueno, respectivamente a 600 e 680 km de Porto Velho (RO).
Entre os presos está o empresário Renato Marini, de Juína (MT), a 737 km de Cuiabá. Ele é apontado como o chefe do esquema. Segundo a polícia, foram identificados dois garimpos ilegais controlados pelo empresário na reserva.
De acordo com a delegacia da Polícia Federal em Ji-Paraná (RO), para onde os presos foram inicialmente encaminhados, o advogado de Marini, Avelino Tavares Júnior, também foi detido e até a tarde de hoje eles não tinham quem os defendesse. Os presos foram transferidos para Porto Velho.
A polícia também apreendeu 400 pedras de diamante, cerca de R$ 500 mil, um avião monomotor, cinco carros e duas motos, além de equipamentos usados em garimpo.
Bélgica
Batizada de "Operação Diamante - Conexão Bélgica", a investigação sobre a suposta quadrilha começou há três meses, depois que a Polícia Federal prendeu um israelense, em Espigão d'Oeste (RO), a cidade mais próxima da reserva, a cerca de 500 km ao leste de Porto Velho. Segundo ele, existe um esquema de contrabando de pedras do Brasil para o país europeu.
O depoimento do israelense levou a investigar as atividades de Marini, em uma operação que envolveu 40 agentes das superintendências da Polícia Federal em Rondônia e em Mato Grosso.
A extração ilegal de diamantes é um problema recorrente na região. No final do ano passado, a PF prendeu em flagrante na Reserva Roosevelt 29 garimpeiros. A reserva é habitada por índios cintas-largas, xavantes e bororos.
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