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30/07/2000
-
20h12
da Folha de S.Paulo
Leia, a seguir, a sucessão de falhas que provocou o acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, na zona oeste de São Paulo, na sexta-feira (28), que causou nove mortes.
1 - Às 19h15, houve uma queda na rede de energia elétrica entre as estações de Jaraguá e Perus. A composição 127, que estava sem passageiros, parou na estação Jaraguá
2 - Entraram em pane os três sistemas de freios da 127, acionados por uma única alavanca na cabine do maquinista.
Os sistemas funcionam assim: primeiro é acionado o freio de segurança, ou dinâmico, que reduz de cerca de 100 km/h para aproximadamente 12 km/h a velocidade do trem. Na fase seguinte, entra em ação o sistema de serviço, ou sapata _ele faz os vagões pararem na estação. Quando o comboio já está na estação, é acionado, automaticamente, o freio de estacionamento.
3 - Sem freios, a 127 começou a se movimentar rumo à estação Perus, onde estava parada uma outra, a 145. Após ter avisado o CCO (Centro de Controle Operacional), o maquinista principal, Oswaldo Pieruti, desceu da composição para tentar detê-la, colocando nos trilhos travas de madeira. Não conseguiu. Somente o maquinista em treinamento, Selmo Quintal, ficou no trem
4 - Desgovernada, a 127 rompeu a rede de energia elétrica aérea
5 - O CCO tentou tirar a composição 145, que estava com passageiros, da estação Perus. Mas ela não pôde se movimentar porque suas portas não fecharam
6 - O centro tentou então uma operação para retirar os passageiros da 145. Ainda não está claro por que a operação falhou
7 - Para evitar a colisão, o centro fez uma tentativa para desviar a 127 para outra rede de trilhos, mas não conseguiu.
Clique aqui para ler mais notícias sobre o acidente em Perus na Folha Online.
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Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Leia a sucessão de falhas que levou ao acidente entre os trens em Perus
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Leia, a seguir, a sucessão de falhas que provocou o acidente envolvendo dois trens da CPTM em Perus, na zona oeste de São Paulo, na sexta-feira (28), que causou nove mortes.
1 - Às 19h15, houve uma queda na rede de energia elétrica entre as estações de Jaraguá e Perus. A composição 127, que estava sem passageiros, parou na estação Jaraguá
2 - Entraram em pane os três sistemas de freios da 127, acionados por uma única alavanca na cabine do maquinista.
Os sistemas funcionam assim: primeiro é acionado o freio de segurança, ou dinâmico, que reduz de cerca de 100 km/h para aproximadamente 12 km/h a velocidade do trem. Na fase seguinte, entra em ação o sistema de serviço, ou sapata _ele faz os vagões pararem na estação. Quando o comboio já está na estação, é acionado, automaticamente, o freio de estacionamento.
3 - Sem freios, a 127 começou a se movimentar rumo à estação Perus, onde estava parada uma outra, a 145. Após ter avisado o CCO (Centro de Controle Operacional), o maquinista principal, Oswaldo Pieruti, desceu da composição para tentar detê-la, colocando nos trilhos travas de madeira. Não conseguiu. Somente o maquinista em treinamento, Selmo Quintal, ficou no trem
4 - Desgovernada, a 127 rompeu a rede de energia elétrica aérea
5 - O CCO tentou tirar a composição 145, que estava com passageiros, da estação Perus. Mas ela não pôde se movimentar porque suas portas não fecharam
6 - O centro tentou então uma operação para retirar os passageiros da 145. Ainda não está claro por que a operação falhou
7 - Para evitar a colisão, o centro fez uma tentativa para desviar a 127 para outra rede de trilhos, mas não conseguiu.
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