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22/10/2002
-
04h00
A Prefeitura de São Paulo derrubou ontem na Justiça uma das liminares obtidas pelas viações de ônibus de Romero Niquini, que permitia ao empresário a reintegração de posse de sua frota.
A decisão permitirá à SPTrans _São Paulo Transporte, órgão municipal que cuida do setor_ recuperar 25 dos 59 veículos fabricados em 2002 que haviam voltado ao grupo Niquini desde a última sexta-feira.
O empresário terá que devolver os 25 veículos no prazo de 24 horas após ser notificado pela Justiça. Até ontem à noite, os advogados dele diziam não ter sido informados oficialmente. "Deve ter havido algum equívoco por parte do juiz, mas vamos recorrer. A prefeitura está usando os ônibus sem pagar aluguel", disse José Luiz de Souza Filho, que defende Niquini.
O secretário municipal dos Transportes, Carlos Zarattini, afirmou que a SPTrans está tentando obter os demais 34 ônibus de volta. Uma das dificuldades seria a localização das varas responsáveis pelas decisões judiciais. A liminar derrubada havia sido concedida pela 3ª Vara do Fórum Regional da Vila Prudente.
Niquini, que é dono de 900 ônibus na capital paulista, responsáveis pelo transporte de quase 10% dos 3,7 milhões de passageiros diários do sistema, está com sua frota sob controle da prefeitura há mais de 40 dias.
No início de setembro, a gestão Marta Suplicy rompeu os contratos com as empresas dele e encampou os veículos por causa de irregularidades na prestação de contas da arrecadação.
O empresário de ônibus começou a retomar seus veículos na última semana, dando prioridade aos de fabricação 2002, após conseguir a reintegração de posse. Ele recuperou os primeiros 25 na madrugada de sexta e os demais 34 na de sábado. Niquini chegou a fazer ações de busca dos ônibus em plena avenida Paulista.
O principal argumento do empresário é que os veículos que estão sob controle da prefeitura não são das viações que sofreram a intervenção. Eles estariam no nome de outras empresas de Niquini, as quais cobravam aluguel pelo uso.
Segundo Zarattini, a falta dos 59 ônibus não prejudicou os passageiros, porque houve remanejamento da frota reserva de outras viações de São Paulo.
O grupo Niquini é dirigido em São Paulo por Willliam Ali Chaim, um militante histórico do PT, ligado ao alto escalão do partido.
Prefeitura de SP derruba liminar e retoma 25 ônibus de empresário
da Folha de S.PauloA Prefeitura de São Paulo derrubou ontem na Justiça uma das liminares obtidas pelas viações de ônibus de Romero Niquini, que permitia ao empresário a reintegração de posse de sua frota.
A decisão permitirá à SPTrans _São Paulo Transporte, órgão municipal que cuida do setor_ recuperar 25 dos 59 veículos fabricados em 2002 que haviam voltado ao grupo Niquini desde a última sexta-feira.
O empresário terá que devolver os 25 veículos no prazo de 24 horas após ser notificado pela Justiça. Até ontem à noite, os advogados dele diziam não ter sido informados oficialmente. "Deve ter havido algum equívoco por parte do juiz, mas vamos recorrer. A prefeitura está usando os ônibus sem pagar aluguel", disse José Luiz de Souza Filho, que defende Niquini.
O secretário municipal dos Transportes, Carlos Zarattini, afirmou que a SPTrans está tentando obter os demais 34 ônibus de volta. Uma das dificuldades seria a localização das varas responsáveis pelas decisões judiciais. A liminar derrubada havia sido concedida pela 3ª Vara do Fórum Regional da Vila Prudente.
Niquini, que é dono de 900 ônibus na capital paulista, responsáveis pelo transporte de quase 10% dos 3,7 milhões de passageiros diários do sistema, está com sua frota sob controle da prefeitura há mais de 40 dias.
No início de setembro, a gestão Marta Suplicy rompeu os contratos com as empresas dele e encampou os veículos por causa de irregularidades na prestação de contas da arrecadação.
O empresário de ônibus começou a retomar seus veículos na última semana, dando prioridade aos de fabricação 2002, após conseguir a reintegração de posse. Ele recuperou os primeiros 25 na madrugada de sexta e os demais 34 na de sábado. Niquini chegou a fazer ações de busca dos ônibus em plena avenida Paulista.
O principal argumento do empresário é que os veículos que estão sob controle da prefeitura não são das viações que sofreram a intervenção. Eles estariam no nome de outras empresas de Niquini, as quais cobravam aluguel pelo uso.
Segundo Zarattini, a falta dos 59 ônibus não prejudicou os passageiros, porque houve remanejamento da frota reserva de outras viações de São Paulo.
O grupo Niquini é dirigido em São Paulo por Willliam Ali Chaim, um militante histórico do PT, ligado ao alto escalão do partido.
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