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23/10/2002 - 04h33

Vigilância de SP vai proibir uso de Tricilon

MÁRIO ROSSIT
da Folha Campinas

O CVS (Centro de Vigilância Sanitária) do Estado de São Paulo vai proibir a venda e a distribuição de 52 mil ampolas de um lote do anticoncepcional Tricilon.

O medicamento _que é distribuído pelo Ministério da Saúde_ apresentou problemas na diluição e não teria evitado a gravidez de três mulheres em Campinas.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou ontem que também deve tomar a mesma medida em todo o país, assim que receber o comunicado da Vigilância Sanitária de Campinas constatando o problema.

A determinação para o recolhimento do remédio nas farmácias de São Paulo deve ser publicada entre hoje e amanhã no "Diário Oficial" do Estado.

A medida do CVS ocorreu depois de a vigilância de Campinas ter determinado, ontem, a retirada nos centros de saúde e nas farmácias. O município já havia suspendido a utilização do lote A33720 em junho, quando três usuárias ficaram grávidas.

Um laudo do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo comprovou que havia problema. "Suspeitamos que, como o anticoncepcional não misturava, as mulheres que tomavam a dose poderiam estar recebendo uma quantidade menor", afirmou a coordenadora da Vigilância Sanitária de Campinas, Salma Balista.

A dona-de-casa Elaine Aparecida da Silva, 19, era uma das usuárias. Ela descobriu que estava grávida em abril, após iniciar o tratamento em dezembro.

Outro lado
A Organon do Brasil informou que vai requerer um novo exame. O laboratório afirmou que "nenhum anticoncepcional é totalmente eficaz" e que o Tricilon tem margem de ineficácia de 0,3%.

Segundo a Organon, problemas no transporte, no armazenamento ou na aplicação podem ter causado a falha.
 

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