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11/09/2009 - 22h40

Italiano preso por beijar a filha em Fortaleza (CE) deixa o Brasil

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da Folha Online

O turista italiano preso em Fortaleza (CE) desde a última terça-feira (1) por ter beijado a filha na boca deixou o Brasil nesta sexta-feira em um voo para Roma, segundo seu advogado, Flávio Jacinto da Silva.

Ontem a Justiça concedeu a liberdade provisória ao estrangeiro, que deixou o hospital
onde estava internado e dormiu na casa de familiares da mulher.

Ainda ontem o turista disse ao advogado que se sentia "aliviado com a sensação de liberdade" e que teria "a oportunidade de provar sua inocência".

A decisão da Justiça permitiu que ele voltasse a sua casa em Guidonia, a cerca de 27 km de Roma, mas impôs condições que, caso não sejam cumpridas, podem levar até a revogação da liberdade.

Ele não pode mudar de endereço nem sair por mais de oito dias de sua comarca sem avisar a Justiça, além de ter de comparecer a todos os atos processuais no Brasil até o fim do julgamento. Seu advogado disse, no entanto, que existe a possibilidade de ele prestar depoimento na Itália, sem precisar voltar ao Brasil.

Reprodução
O italiano (ao centro) foi preso em flagrante após ser visto por casal de turistas de Brasília beijando a filha de oito anos na boca
O italiano (ao centro) foi preso em flagrante após ser visto por casal de turistas de Brasília beijando a filha de oito anos na boca

Beijo

O turista italiano tem 48 anos e foi preso após uma testemunha relatar que ele beijava na boca e fazia carícias em uma menina de oito anos na praia. A garota é sua filha e, segundo seu advogado, "selinhos" entre pai e filha são comuns na Itália.

"Meu cliente foi vítima de um erro grosseiro", afirmou à Folha Online o advogado Flávio Jacinto. "Por causa da irresponsabilidade de uma pessoa que nem sabia que eles eram pai e filha, meu cliente agora está preso. É uma confusão lamentável", disse.

De acordo com o advogado, o turista, a mulher --brasileira, com quem é casado e vive há 12 anos na Itália-- e a filha estavam em Fortaleza para fazer turismo e visitar a família da mulher. Ela nega o suposto crime, diz que não havia malícia e que o pai apenas cuidava da menina dentro da água.

 

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