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08/11/2002
-
19h45
da Folha Online
A desativada Casa de Detenção de São Paulo fica aberta para visitas somente até o próximo dia 15. O presídio foi aberto ao público em 20 de setembro e, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, cerca de 90 mil pessoas já passaram pelo local.
A desativação da Casa de Detenção, no complexo do Carandiru, zona norte da cidade, ocorreu dia 15 de setembro, quando os últimos 74 presos foram transferidos para presídios no interior do Estado.
Rebeliões, tumultos e fugas marcam a unidade, que tem como episódio mais lembrado o Massacre do Carandiru, que completou dez anos em outubro. A intervenção policial, que deveria controlar uma rebelião, resultou em 111 mortes.
Um parque, com centros de cultura, lazer e de formação profissional, vai ocupar o espaço da antiga penitenciária.
As visitas são restritas aos pavilhões 2 -onde uma exposição do artista Siron Franco lembra o massacre- e 7 -que está intacto, permitindo ao visitante entrar no espaço em que os condenados ficavam confinados.
O Pavilhão 9, palco da chacina que teve repercussão internacional, está fechado ao público.
A Casa de Detenção fica na avenida Cruzeiro do Sul, ao lado da Estação Carandiru do Metrô, na zona norte de São Paulo. As visitas são gratuitas e podem ser feitas de terça a domingo, das 10h às 16h.
Leia mais sobre o Carandiru
Visitas à desativada Casa de Detenção, em SP, terminam dia 15
LÍVIA MARRAda Folha Online
A desativada Casa de Detenção de São Paulo fica aberta para visitas somente até o próximo dia 15. O presídio foi aberto ao público em 20 de setembro e, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, cerca de 90 mil pessoas já passaram pelo local.
A desativação da Casa de Detenção, no complexo do Carandiru, zona norte da cidade, ocorreu dia 15 de setembro, quando os últimos 74 presos foram transferidos para presídios no interior do Estado.
Rebeliões, tumultos e fugas marcam a unidade, que tem como episódio mais lembrado o Massacre do Carandiru, que completou dez anos em outubro. A intervenção policial, que deveria controlar uma rebelião, resultou em 111 mortes.
Um parque, com centros de cultura, lazer e de formação profissional, vai ocupar o espaço da antiga penitenciária.
As visitas são restritas aos pavilhões 2 -onde uma exposição do artista Siron Franco lembra o massacre- e 7 -que está intacto, permitindo ao visitante entrar no espaço em que os condenados ficavam confinados.
O Pavilhão 9, palco da chacina que teve repercussão internacional, está fechado ao público.
A Casa de Detenção fica na avenida Cruzeiro do Sul, ao lado da Estação Carandiru do Metrô, na zona norte de São Paulo. As visitas são gratuitas e podem ser feitas de terça a domingo, das 10h às 16h.
Leia mais sobre o Carandiru
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