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08/11/2002
-
20h27
Free-lance para a Folha de S.Paulo,/b>, no Rio
O túnel Zuzu Angel ficou fechado por 20 minutos esta tarde, no sentido Gávea-São Conrado (bairros da zona sul do Rio), por causa de uma troca de tiros entre policiais do 23º BPM (Batalhão de Polícia Militar) e traficantes da favela da Rocinha (São Conrado).
Baleado no rosto, o sargento Marlos Aluísio de Oliveira, 36, foi internado em estado grave no Hospital Miguel Couto.
Segundo a administração da auto-estrada Lagoa-Barra, da qual o túnel faz parte, não houve uma interdição oficial, mas, das 15h15 às 15h35, nenhum carro passou pela pista, que desemboca em frente à Rocinha.
O tumulto começou pouco antes, quando uma patrulha da PM parou o carro na saída do Zuzu Angel para averiguar a informação de que haveria um cadáver no túnel. A denúncia não se confirmou. No local, um mendigo dormia.
A seguir, traficantes fizeram disparos em direção ao carro da PM. Com o barulho dos tiros, os motoristas que vinham atrás pararam dentro do túnel. Muitos abandonaram os carros e correram.
A estimativa de fluxo no túnel, no período em que durou o tiroteio, de acordo com a administração da auto-estrada, é de 200 carros no sentido Gávea-São Conrado e 160 no sentido São Conrado-Gávea, cuja pista permaneceu aberta.
Os policiais pediram ajuda pelo rádio da patrulha. Quando a equipe de reforço entrou na favela, começou a troca de tiros. O sargento foi baleado em um dos acessos ao morro. O confronto durou cerca de 15 minutos.
Após o policial ter sido socorrido, a operação continuou. O Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel) e cerca de 30 policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) deram apoio aos homens do batalhão na incursão ao morro, que acabou às 18h.
A PM informou que uma submetralhadora foi encontrada dentro de um valão próximo ao local conhecido como Roupa Suja, de onde teriam sido feitos os disparos.
O comandante do 23º Batalhão, coronel Ubiratan Ângelo, disse acreditar que, por causa dos cartuchos deflagrados, o tiro que atingiu o sargento tenha partido da arma apreendida.
Três suspeitos foram detidos para averiguação _dois menores de 18 anos e um deficiente mental. Eles foram levados para a 15ª DP (Delegacia de Polícia), na Gávea, por estarem próximos ao local de onde os tiros teriam sido disparados. Mas foram liberados em seguida por falta de provas.
Troca de tiros entre policiais e supostos traficantes fecha túnel do Rio
FABIANA CIMIERIFree-lance para a Folha de S.Paulo,/b>, no Rio
O túnel Zuzu Angel ficou fechado por 20 minutos esta tarde, no sentido Gávea-São Conrado (bairros da zona sul do Rio), por causa de uma troca de tiros entre policiais do 23º BPM (Batalhão de Polícia Militar) e traficantes da favela da Rocinha (São Conrado).
Baleado no rosto, o sargento Marlos Aluísio de Oliveira, 36, foi internado em estado grave no Hospital Miguel Couto.
Segundo a administração da auto-estrada Lagoa-Barra, da qual o túnel faz parte, não houve uma interdição oficial, mas, das 15h15 às 15h35, nenhum carro passou pela pista, que desemboca em frente à Rocinha.
O tumulto começou pouco antes, quando uma patrulha da PM parou o carro na saída do Zuzu Angel para averiguar a informação de que haveria um cadáver no túnel. A denúncia não se confirmou. No local, um mendigo dormia.
A seguir, traficantes fizeram disparos em direção ao carro da PM. Com o barulho dos tiros, os motoristas que vinham atrás pararam dentro do túnel. Muitos abandonaram os carros e correram.
A estimativa de fluxo no túnel, no período em que durou o tiroteio, de acordo com a administração da auto-estrada, é de 200 carros no sentido Gávea-São Conrado e 160 no sentido São Conrado-Gávea, cuja pista permaneceu aberta.
Os policiais pediram ajuda pelo rádio da patrulha. Quando a equipe de reforço entrou na favela, começou a troca de tiros. O sargento foi baleado em um dos acessos ao morro. O confronto durou cerca de 15 minutos.
Após o policial ter sido socorrido, a operação continuou. O Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel) e cerca de 30 policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) deram apoio aos homens do batalhão na incursão ao morro, que acabou às 18h.
A PM informou que uma submetralhadora foi encontrada dentro de um valão próximo ao local conhecido como Roupa Suja, de onde teriam sido feitos os disparos.
O comandante do 23º Batalhão, coronel Ubiratan Ângelo, disse acreditar que, por causa dos cartuchos deflagrados, o tiro que atingiu o sargento tenha partido da arma apreendida.
Três suspeitos foram detidos para averiguação _dois menores de 18 anos e um deficiente mental. Eles foram levados para a 15ª DP (Delegacia de Polícia), na Gávea, por estarem próximos ao local de onde os tiros teriam sido disparados. Mas foram liberados em seguida por falta de provas.
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