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10/11/2002
-
18h39
da Folha Online
Andreas, 15, perdoou a irmã, Suzane von Richthofen, 19, pela morte dos seus pais, um dia após a garota ter dito que estava triste. A informação foi dada pelo procurador jurídico da Dersa (empresa onde o pai da estudante trabalhava), Denivaldo Barni, que visitou a garota na cadeia hoje.
A carcereira de plantão no 89º Distrito Policial, Darci Sales, no entanto, disse não ter ouvido a parte da conversa em que Suzane perguntou pelo irmão e que Barni afirmou que ele a teria perdoado.
Barni disse que Suzane paraceu bastante abalada e disse estar arrependida pelo crime. "Ela está bem arrependida, chorando, e a família está dando assistência na medida do possível. Ela perguntou se o irmão a tinha perdoado e o irmão a perdoou", afirmou Barni.
A carcereia confirmou que Suzane chorou enquanto conversava com o advogado, mas se recusou a dar mais detalhes sobre a conversa dos dois. "Eles falaram de coisas normais, do caso", disse Sales.
Barni entregou a Suzane roupas limpas encaminhadas pela família e negou as afirmações de que Suzane havia ganhado de presente roupas das demais presidiárias que se encontram no 89º DP. Segundo ele, todas as vestimentas que ela recebeu foram encaminhadas pela família.
Aos jornalistas, Barni se identificou como amigo da família, mas a sua conversa com Suzane foi feita como advogado já que a estudante está proibida de receber visitas. A Justiça só permite a entrada de advogadsos em sua cela.
Barni estava acompanhado de outro advogado que não quis se identificar. Até ontem, quem acompanhava o caso de Suzane era a advogada Claúdia Bernasconi. Nenhum advogado, até agora, se identificou como o responsável pelo caso.
Darci Sales, que atendeu a cela de Suzane durante o dia, disse que a estudante demonstrou comportamento normal e que está aparentemente tranquila. Hoje, Suzane leu e ontem chegou a jogar baralho com a sua companheira de cela.
"Ela é uma pessoa calma, tranquila. Particularmente, uma pessoa fria. Parece estar indiferente a tudo o que aconteceu", disse a carcereira.
Suzane hoje almoçou macarronada com frango assado e fez trabalhados manuais para passar o tempo. Sua cela tem televisão e rádio, mas, segundo Sales, a estudante não assistiu TV hoje.
Suzane confessou na sexta ter participado da morte de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Ontem, ela pediu a uma advogada que a visitou na prisão que contasse a seu irmão que ela estava muito triste.
Amigo da família diz que irmão perdoou Suzane por morte dos pais
ELAINE COTTAda Folha Online
Andreas, 15, perdoou a irmã, Suzane von Richthofen, 19, pela morte dos seus pais, um dia após a garota ter dito que estava triste. A informação foi dada pelo procurador jurídico da Dersa (empresa onde o pai da estudante trabalhava), Denivaldo Barni, que visitou a garota na cadeia hoje.
A carcereira de plantão no 89º Distrito Policial, Darci Sales, no entanto, disse não ter ouvido a parte da conversa em que Suzane perguntou pelo irmão e que Barni afirmou que ele a teria perdoado.
Barni disse que Suzane paraceu bastante abalada e disse estar arrependida pelo crime. "Ela está bem arrependida, chorando, e a família está dando assistência na medida do possível. Ela perguntou se o irmão a tinha perdoado e o irmão a perdoou", afirmou Barni.
A carcereia confirmou que Suzane chorou enquanto conversava com o advogado, mas se recusou a dar mais detalhes sobre a conversa dos dois. "Eles falaram de coisas normais, do caso", disse Sales.
Barni entregou a Suzane roupas limpas encaminhadas pela família e negou as afirmações de que Suzane havia ganhado de presente roupas das demais presidiárias que se encontram no 89º DP. Segundo ele, todas as vestimentas que ela recebeu foram encaminhadas pela família.
Aos jornalistas, Barni se identificou como amigo da família, mas a sua conversa com Suzane foi feita como advogado já que a estudante está proibida de receber visitas. A Justiça só permite a entrada de advogadsos em sua cela.
Barni estava acompanhado de outro advogado que não quis se identificar. Até ontem, quem acompanhava o caso de Suzane era a advogada Claúdia Bernasconi. Nenhum advogado, até agora, se identificou como o responsável pelo caso.
Darci Sales, que atendeu a cela de Suzane durante o dia, disse que a estudante demonstrou comportamento normal e que está aparentemente tranquila. Hoje, Suzane leu e ontem chegou a jogar baralho com a sua companheira de cela.
"Ela é uma pessoa calma, tranquila. Particularmente, uma pessoa fria. Parece estar indiferente a tudo o que aconteceu", disse a carcereira.
Suzane hoje almoçou macarronada com frango assado e fez trabalhados manuais para passar o tempo. Sua cela tem televisão e rádio, mas, segundo Sales, a estudante não assistiu TV hoje.
Suzane confessou na sexta ter participado da morte de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Ontem, ela pediu a uma advogada que a visitou na prisão que contasse a seu irmão que ela estava muito triste.
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