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Para presidente da CPI da pedofilia uso de inibidor sexual favorece criminoso
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da Agência Brasil
O senador Gerson Camata (PMDB-ES), autor do Projeto de Lei 552/2007 que permite a chamada "castração química" --termo popular para o tratamento com hormônios femininos que tentam reduzir o desejo sexual-- para autores de estupro e abuso sexual contra crianças e adolescentes, quer substituir o nome do tratamento por supressão hormonal e assim tentar aprovar a matéria em caráter terminativo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
De acordo com Camata, o termo "castração química assusta um pouco". Para o presidente da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga a pedofilia, Magno Malta (PR-ES), a medida favorece o criminoso.
A proposta do peemedebista altera o Código Penal e permite a redução da condenação para quem aceitar a aplicação do medicamento que diminui a libido. A dosagem do remédio e a periodicidade do tratamento pode variar conforme o caso. "Da primeira vez, é pelo tempo que o sujeito foi condenado, da segunda é para sempre", diz o senador admitindo a possibilidade de reincidência.
Para Gerson Camata, o projeto apresentado há mais de três anos é polêmico e alguns parlamentares avaliam que seja até cruel. O senador nega que haja crueldade, afirma que na proposta o tratamento é voluntário e dura o tempo da condenação. Segundo Camata, em outros países, como o Canadá, a reincidência após se fazer a chamada castração química é de menos de 1%. "O objetivo do projeto é salvar crianças no futuro", defende.
Na opinião do senador capixaba Magno Malta (PR), o projeto "nem muda e nem acrescenta, mas favorece o criminoso. O sujeito abusa de criança, aceita tomar o medicamento e terá a pena reduzida. Qualquer advogado vai mandar ele tomar o medicamento."
Segundo Malta, o medicamento funciona como redutor de apetite. "Quando o remédio acaba e passa o efeito, a pessoa tem apetite dobrado", disse. "Como os pedófilos são compulsivos, não há redução de libido com castração química que vá mudar a situação", completa.
Para o presidente da CPI, a proposta tem problemas jurídicos --o condenado não é obrigado a tomar o medicamento-- e práticos. "Quem vai fornecer o medicamento? Vai ser o Sistema Único de Saúde? O pedófilo vai ter uma carteirinha de pedófilo? Como é que faz para comprar na farmácia?", questiona.
Em nota, a Associação Brasileira de Psiquiatria afirma que a expressão castração química não é adequada, porque traz "a ideia de punição, constrangimento, lesão corporal, sofrimento".
Segundo a entidade, o tratamento médico da pedofilia tem várias etapas, incluindo a psicoterapia. De acordo com a entidade, "medicações para controle do impulso sexual podem ser indicadas", como antidepressivos e remédios que regulam a testosterona (hormônio responsável pelas características masculinas e regulação da função sexual).
Conforme a associação, o uso do medicamento raramente excede 6 meses e é reversível. "Medicações reguladoras da ação da testosterona são recomendadas para menos de 10% do total de pacientes que de fato sofrem da grave doença médica conhecida como pedofilia. Os pacientes devem entender o processo terapêutico, aceitar o tratamento e ter o apoio de familiares", assinala a nota.
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xual contra crianças, é do ponto de vista,problemáti
cas de uma infância conturbada,também foram víti-
ma(s) de abuso por parte de alguém, da família ou
de outras pessoas, que também,foram vítimas de
abuso sexual,há um desvio de conduta sem dúvida
nenhuma, mas tem que se levar em conta o seu pas
sado, então, assim, esta pessoas devem ter o castra
mento químico e um acompanhamento psiquiátrico e
psicologico, para se chegar a uma verdadeira solução
para o grande problema, que não é de hoje, apenas
temos uma midia verdadeira e absoluta, esclarecen-
do a verdade aos menos favorecidos e desavisados,
portanto,o castramento químico deve prevalecer jun-
to ao tratamento psiquiátrico e psicologico por um
longo tempo, esta é minha cosideração aos diversos
casos,pretéritos,do cotidiano e do futuro, a pessoas
com este desequilibrios.
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