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17/11/2002
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05h45
Clareiras malcheirosas, onde estavam depositados blocos amarelos que provocavam alergia na pele, tontura e náuseas a quem quer que se aproximasse deles. Foram cenários como esse que, denunciados à imprensa por comunidades locais, levaram, em 1984, à descoberta oficial dos chamados lixões da Rhodia ao longo da costa da Baixada Santista.
Vinte e dois anos, quatro ações civis públicas e três termos de ajustamento de conduta depois, o problema descoberto em dez locais de despejo clandestino de organoclorados _como os tóxicos pó-da-china e HCB_ ainda não está equacionado (nem há prazo previsto para isso). A multinacional francesa, que não produz mais nada em Cubatão, está importando tecnologia para tentar tratar os resíduos. O custo já chega a US$ 20 milhões (R$ 72 milhões).
Em abril, o Ministério Público federal reabriu as investigações para averiguar se as medidas de remediação adotadas são adequadas e se há novos lixões. Não chegou ainda a nenhuma conclusão.
A Cetesb afirma que é pouco provável que haja ainda locais de descarte. A Rhodia refuta totalmente a hipótese.
A ACPO (Associação de Combate aos POPs) se preocupa com a saída da empresa do pólo de Cubatão. Segundo Eduardo Octaviano, porta-voz da Rhodia, a multinacional só fecha as portas de vez quando tiver resolvido toda a questão ambiental.
Segundo a empresa, o descarte clandestino de resíduos ocorreu na primeira metade dos anos 70, quando a fábrica tinha outro dono.
Rhodia tinha lixão clandestino de resíduos em Cubatão
da Folha de S.PauloClareiras malcheirosas, onde estavam depositados blocos amarelos que provocavam alergia na pele, tontura e náuseas a quem quer que se aproximasse deles. Foram cenários como esse que, denunciados à imprensa por comunidades locais, levaram, em 1984, à descoberta oficial dos chamados lixões da Rhodia ao longo da costa da Baixada Santista.
Vinte e dois anos, quatro ações civis públicas e três termos de ajustamento de conduta depois, o problema descoberto em dez locais de despejo clandestino de organoclorados _como os tóxicos pó-da-china e HCB_ ainda não está equacionado (nem há prazo previsto para isso). A multinacional francesa, que não produz mais nada em Cubatão, está importando tecnologia para tentar tratar os resíduos. O custo já chega a US$ 20 milhões (R$ 72 milhões).
Em abril, o Ministério Público federal reabriu as investigações para averiguar se as medidas de remediação adotadas são adequadas e se há novos lixões. Não chegou ainda a nenhuma conclusão.
A Cetesb afirma que é pouco provável que haja ainda locais de descarte. A Rhodia refuta totalmente a hipótese.
A ACPO (Associação de Combate aos POPs) se preocupa com a saída da empresa do pólo de Cubatão. Segundo Eduardo Octaviano, porta-voz da Rhodia, a multinacional só fecha as portas de vez quando tiver resolvido toda a questão ambiental.
Segundo a empresa, o descarte clandestino de resíduos ocorreu na primeira metade dos anos 70, quando a fábrica tinha outro dono.
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