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19/11/2002 - 16h48

Policiamento poderá ser reforçado amanhã na 25 de Março

SILVIO NAVARRO
da Folha Online

Para evitar novos confrontos entre ambulantes e fiscais da prefeitura, o policiamento poderá ser reforçado amanhã na região da rua 25 de Março, centro de São Paulo. Camelôs ilegais protestam contra a atuação da fiscalização. Um tumulto ocorrido hoje deixou ao menos três feridos. Três pessoas foram detidas.

A reportagem apurou que o policiamento amanhã deverá ser reforçado por equipes da cavalaria, da Polícia Militar. Guardas civis deverão usar capacetes e escudos para formar uma linha de proteção aos fiscais.

Procurados pela Folha Online, tanto a GCM (Guarda Civil Metropolitana) como a Polícia Militar negaram a intenção de reforçar o policiamento nesta quarta-feira na região para coibir a ação dos ambulantes.

O tumulto de hoje começou quando a GCM e fiscais chegaram ao local para retirar os ambulantes ilegais. Revoltados, eles resistiram e tentaram incendiar um carro da fiscalização. A PM foi acionada.

No início da tarde, camelôs da região entraram em confronto com policiais militares, guardas municipais e fiscais da prefeitura. Um ambulante, um fiscal e pelo menos um PM ficaram feridos.

Os ambulantes fizeram um apitaço e, com medo, os comerciantes fecharam as portas. Aos poucos, o comércio voltou a funcionar.

Policiais militares foram recebidos a pedradas e revidaram com bombas de gás lacrimogêneo. O Corpo de Bombeiros atirou jatos d'água para dispersar os cerca de 800 manifestantes, segundo a guarda.

Na confusão, o fiscal João Barsosa, da Subprefeitura da Sé, levou uma paulada na nuca de um ambulante. Um PM foi ferido com pedras. Ninguém foi detido.

Cerca de 150 guardas e pelos menos 60 PMs estiveram no local.

A operação para a retirada dos ambulantes na região ocorre desde a última quinta-feira. Segundo a GCM, hoje foi o dia mais tenso da operação.

O oficial de gabinete da Subprefeitura da Sé, Márcio Dellabella, afirmou que o objetivo da blitz é 'organizar' a situação dos camelôs na região.

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) foi obrigada a interditar algumas ruas da região e monitorar o trânsito.

 

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