Publicidade
Publicidade
20/11/2002
-
04h03
A confissão do crime, a colaboração com a polícia e o arrependimento devem ser usados pela defesa para tentar diminuir a pena dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos de Paula e Silva, réus confessos do assassinato de Marísia e Manfred von Richthofen.
Gislaine Haddad Jabur, advogada dos dois irmãos, não quis comentar, ontem à tarde, a posição do Ministério Público por não conhecer o teor da denúncia, mas adiantou que a confissão e o arrependimento dos dois serão usados na defesa.
"A linha de defesa vai ser continuar cooperando com a Justiça e, a partir de novos depoimentos, tentar buscar lacunas que possam diminuir a pena", disse Gislaine.
A confissão do acusado pode se transformar em um atenuante do crime no julgamento, o que pode significar redução de pena. A advogada afirmou que essa é apenas uma "posição" e que a tese da defesa vai ser formada a partir do andamento do processo.
"O que é possível para eles no momento? Falar a verdade, como foi feito na confissão e depois ratificado na reconstituição. O espírito deles é de arrependimento", afirmou a advogada.
Ela disse que a defesa não pensa em pedir a liberdade dos irmãos, principalmente porque eles são acusados de um crime hediondo.
"Vale a pena para a defesa buscar elementos que realmente possam mudar alguma coisa", disse. Ela informou que ainda não pensou na possibilidade de pedir avaliação psiquiátrica de seus clientes. "Difícil buscar uma explicação plausível para isso. Acho que foi um crime passional."
Cláudia Maria Bernasconi, advogada de Suzane Louise von Richthofen, filha do casal assassinado, não atendeu à reportagem.
Defesa de irmãos citará arrependimento na morte do casal Richthofen
da Folha de S.PauloA confissão do crime, a colaboração com a polícia e o arrependimento devem ser usados pela defesa para tentar diminuir a pena dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos de Paula e Silva, réus confessos do assassinato de Marísia e Manfred von Richthofen.
Gislaine Haddad Jabur, advogada dos dois irmãos, não quis comentar, ontem à tarde, a posição do Ministério Público por não conhecer o teor da denúncia, mas adiantou que a confissão e o arrependimento dos dois serão usados na defesa.
"A linha de defesa vai ser continuar cooperando com a Justiça e, a partir de novos depoimentos, tentar buscar lacunas que possam diminuir a pena", disse Gislaine.
A confissão do acusado pode se transformar em um atenuante do crime no julgamento, o que pode significar redução de pena. A advogada afirmou que essa é apenas uma "posição" e que a tese da defesa vai ser formada a partir do andamento do processo.
"O que é possível para eles no momento? Falar a verdade, como foi feito na confissão e depois ratificado na reconstituição. O espírito deles é de arrependimento", afirmou a advogada.
Ela disse que a defesa não pensa em pedir a liberdade dos irmãos, principalmente porque eles são acusados de um crime hediondo.
"Vale a pena para a defesa buscar elementos que realmente possam mudar alguma coisa", disse. Ela informou que ainda não pensou na possibilidade de pedir avaliação psiquiátrica de seus clientes. "Difícil buscar uma explicação plausível para isso. Acho que foi um crime passional."
Cláudia Maria Bernasconi, advogada de Suzane Louise von Richthofen, filha do casal assassinado, não atendeu à reportagem.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice