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02/08/2000
-
03h20
da Folha de S.Paulo
"Senhores passageiros, esse trem não terá prosseguimento. Pedimos a todos que deixem os vagões." Essa foi a única mensagem que os passageiros da composição 145 receberam na última sexta-feira na estação Perus (zona noroeste de SP), minutos antes da colisão com o trem 127, que descia desgovernado da estação Jaraguá.
"Deviam ter nos avisado do perigo. Se a gente soubesse que o trem iria bater, quem ia ficar na plataforma?", pergunta Manuel Marcos de Freitas, 28, um dos sobreviventes do acidente, que foi o pior envolvendo trens nos últimos 13 anos.
Freitas estava no último vagão do 145 com mais dois amigos, que confirmam a história. Com o impacto dos trens, Freitas foi jogado da plataforma contra a parede, bateu a cabeça e desmaiou.
Mensagem semelhante à recebida pelos passageiros na estação Perus foi ouvida pela Folha anteontem, por volta do meio-dia, na estação da Luz (centro de SP).
"É rotina isso acontecer. Quem pega trem está acostumado, porque muitas vezes um quebra e é preciso pegar outro", disse Andréa Carla de Souza Oliveira, 24.
"Mandaram a gente sair do trem, mas não da estação. O que me revolta é que eles deviam saber do risco que a gente corria permanecendo ali", afirmou.
Andréa e a irmã, Alessandra de Souza Oliveira, 20, voltavam do trabalho no momento do acidente. Ao saírem do 145, ambas sentaram-se num banco para esperar por outro trem e foram atingidas pelos escombros.
(MV)
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"Deviam ter nos avisado do perigo", diz sobrevivente da tragédia de Perus
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"Senhores passageiros, esse trem não terá prosseguimento. Pedimos a todos que deixem os vagões." Essa foi a única mensagem que os passageiros da composição 145 receberam na última sexta-feira na estação Perus (zona noroeste de SP), minutos antes da colisão com o trem 127, que descia desgovernado da estação Jaraguá.
"Deviam ter nos avisado do perigo. Se a gente soubesse que o trem iria bater, quem ia ficar na plataforma?", pergunta Manuel Marcos de Freitas, 28, um dos sobreviventes do acidente, que foi o pior envolvendo trens nos últimos 13 anos.
Freitas estava no último vagão do 145 com mais dois amigos, que confirmam a história. Com o impacto dos trens, Freitas foi jogado da plataforma contra a parede, bateu a cabeça e desmaiou.
Mensagem semelhante à recebida pelos passageiros na estação Perus foi ouvida pela Folha anteontem, por volta do meio-dia, na estação da Luz (centro de SP).
"É rotina isso acontecer. Quem pega trem está acostumado, porque muitas vezes um quebra e é preciso pegar outro", disse Andréa Carla de Souza Oliveira, 24.
"Mandaram a gente sair do trem, mas não da estação. O que me revolta é que eles deviam saber do risco que a gente corria permanecendo ali", afirmou.
Andréa e a irmã, Alessandra de Souza Oliveira, 20, voltavam do trabalho no momento do acidente. Ao saírem do 145, ambas sentaram-se num banco para esperar por outro trem e foram atingidas pelos escombros.
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