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21/11/2002 - 03h00

Suzane receberá atendimento psiquiátrico na prisão pago pela família

da Folha de S.Paulo

A estudante Suzane Louise von Richthofen, 19, deve receber acompanhamento psiquiátrico na prisão, pago pela família. A advogada de defesa, Cláudia Maria Bernasconi, negou, no entanto, que a intenção seja produzir um laudo para tentar reduzir a pena pela participação no assassinato dos pais, Marísia e Manfred von Richthofen.

Cláudia, que conversou ontem com Suzane, no 89º DP (Portal do Morumbi), disse que ela concordou em conversar com um psiquiatra. A advogada afirmou que vai solicitar à Justiça a entrada de um psiquiatra particular na prisão para avaliar Suzane.

Segundo Cláudia, o objetivo é saber o quadro psiquiátrico da estudante depois do crime, ocorrido no último dia 30. "Ela é muito contida, fala pouco, está muito deprimida e não tenho conhecimento técnico para avaliar a situação psicológica de Suzane", afirmou.

A advogada disse que ainda não elaborou a tese de defesa que será usada no julgamento nem decidiu se pedirá uma avaliação psiquiátrica oficial de Suzane. Dependendo do distúrbio, se ele existir, Suzane poderá ter a pena reduzida ou até ser encaminhada a uma instituição psiquiátrica judicial para tratamento, sem passar pelo júri popular.

Daniel Cravinhos de Paula e Silva, 21, namorado de Suzane, e Cristian, 26, irmão dele -os dois também participaram do crime-, foram transferidos às 4h de ontem do 77º DP (Santa Cecília) para o CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém. Suzane foi levada ontem à noite para a Penitenciária Feminina, no complexo do Carandiru (zona norte).

Daniel e Cristian foram colocados em unidades diferentes do CDP. No Instituto Médico Legal, onde fizeram exame de corpo de delito, eles choraram ao saber que seriam separados.

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, os dois pediram e serão encaminhados para o seguro- onde ficam os presos jurados de morte. Como estão em regime de observação, segundo a secretaria, eles devem ficar por cerca de um mês sozinhos em uma cela, antes de terem contato com outros presos.
 

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