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26/11/2002
-
22h47
da Folha Online
O diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), Godofredo Bittencourt, deve conceder coletiva às 15h desta quarta-feira para falar sobre nova ofensiva contra a facção criminosa PCC (Primeiro comando da Capital). A polícia deve apresentar o organograma que foi desmantelado.
Alguns presos, considerados "pilotos", ou chefes, da organização criminosa perderam poder na facção com a ação da polícia.
Ontem, foram isolados 16 líderes do PCC. Três formariam a liderança máxima atual e 13 seriam pilotos.
Os presos isolados teriam envolvimento em ações contra prédios públicos, na morte de um policial militar em Campinas e também na tentativa de atentado contra o prédio da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), no qual seriam usados 30 quilos de explosivos, no mês passado.
Andinho
Após investigações, a polícia descobriu que Wanderson Nilton de Paula Lima, 24, o Andinho, acusado do sequestro do prefeito Celso Daniel, era um dos financiadores do PCC. Andinho foi denunciado por José Márcio Felício, o Geleião, que está jurado de morte após perder uma disputa pelo controle da organização criminosa.
A polícia descobriu que Andinho "financiava" a chefia da facção e era tratado como "primo" pela liderança do PCC.
Segundo a polícia, Andinho tinha empresa de veículos em Nova Odessa (a 126 km de São Paulo), usada para lavagem do dinheiro dos sequestros. Parte dele, "financiava" a facção .
Geleião tenta trocar informações sobre a facção do PCC por proteção e benefícios para ele e para sua mulher, Petronilha Felício, que também está presa.
Esse foi o segundo golpe contra a facção criminosa desde maio deste ano, quando a polícia montou um organograma dos principais líderes do PCC e os isolou na Penitenciária de Presidente Bernardes (a 605 km de São Paulo).
Além dos "pilotos", os três líderes máximos do PCC hoje, segundo Geleião, também serão indiciados e isolados: Marcos Herbas Camacho, o Marcola, José Eduardo Moura da Silva, o Bandejão, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola.
Um dos fundadores do PCC, Marcola foi poupado pela polícia por ter dado informações à polícia em maio. Com o depoimento de Geleião, que também o incriminou, Marcola não escapou do indiciamento.
Deic deve apresentar amanhã organograma desmantelado do PCC
LÍVIA MARRAda Folha Online
O diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), Godofredo Bittencourt, deve conceder coletiva às 15h desta quarta-feira para falar sobre nova ofensiva contra a facção criminosa PCC (Primeiro comando da Capital). A polícia deve apresentar o organograma que foi desmantelado.
Alguns presos, considerados "pilotos", ou chefes, da organização criminosa perderam poder na facção com a ação da polícia.
Ontem, foram isolados 16 líderes do PCC. Três formariam a liderança máxima atual e 13 seriam pilotos.
Os presos isolados teriam envolvimento em ações contra prédios públicos, na morte de um policial militar em Campinas e também na tentativa de atentado contra o prédio da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), no qual seriam usados 30 quilos de explosivos, no mês passado.
Andinho
Após investigações, a polícia descobriu que Wanderson Nilton de Paula Lima, 24, o Andinho, acusado do sequestro do prefeito Celso Daniel, era um dos financiadores do PCC. Andinho foi denunciado por José Márcio Felício, o Geleião, que está jurado de morte após perder uma disputa pelo controle da organização criminosa.
A polícia descobriu que Andinho "financiava" a chefia da facção e era tratado como "primo" pela liderança do PCC.
Segundo a polícia, Andinho tinha empresa de veículos em Nova Odessa (a 126 km de São Paulo), usada para lavagem do dinheiro dos sequestros. Parte dele, "financiava" a facção .
Geleião tenta trocar informações sobre a facção do PCC por proteção e benefícios para ele e para sua mulher, Petronilha Felício, que também está presa.
Esse foi o segundo golpe contra a facção criminosa desde maio deste ano, quando a polícia montou um organograma dos principais líderes do PCC e os isolou na Penitenciária de Presidente Bernardes (a 605 km de São Paulo).
Além dos "pilotos", os três líderes máximos do PCC hoje, segundo Geleião, também serão indiciados e isolados: Marcos Herbas Camacho, o Marcola, José Eduardo Moura da Silva, o Bandejão, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola.
Um dos fundadores do PCC, Marcola foi poupado pela polícia por ter dado informações à polícia em maio. Com o depoimento de Geleião, que também o incriminou, Marcola não escapou do indiciamento.
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