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28/11/2002
-
23h33
da Folha de S.Paulo, no Rio
Em depoimento hoje à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Tortura da Câmara dos Deputados, os presos Samuel Dias de Cerqueira e Márcio de Cerqueira Gomes afirmaram ter sido espancados e torturados por policiais federais do Rio na madrugada de 7 de setembro.
Na mesma ocasião ocorreu a sessão de tortura que levou à morte o auxiliar de cozinha Antônio Gonçalves de Abreu.
O relator da CPI, deputado Helenildo Ribeiro (PSDB-AL), afirmou que Cerqueira e Gomes disseram que os policiais usaram cabos de vassoura e porretes para espancá-los em um corredor da Superintendência da PF (Polícia Federal) no Rio.
Segundo o deputado, Cerqueira declarou que começou a ser agredido pelos agentes ainda no Hospital Souza Aguiar, onde era atendido após ter sido baleado no ombro pelo policial federal Gustavo Mayer Moreira, que acabou morto naquela noite. Os dois estão presos, sob a acusação de terem matado o policial.
Os presos disseram que não viram Abreu ser torturado. Afirmaram que só o viram desacordado, sendo carregado em uma maca.
Cerqueira afirmou no depoimento que a sessão de tortura ocorreu entre as 7h e as 13h do dia 7 de setembro, e que os policiais lhe espancaram por vingança pela morte do colega.
A presidente da CPI, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), disse estar convencida de que os presos falaram a verdade. Ela não ouvirá os 19 policiais federais de plantão no dia 7 de dezembro. A deputada informou que a CPI usará os depoimentos que eles prestaram ao Ministério Público Federal. O superintendente da PF no Rio, Marcelo Itagiba, será ouvido amanhã pela CPI.
Presos confirmam que foram torturados por policiais federais no Rio
MÁRIO HUGO MONKENda Folha de S.Paulo, no Rio
Em depoimento hoje à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Tortura da Câmara dos Deputados, os presos Samuel Dias de Cerqueira e Márcio de Cerqueira Gomes afirmaram ter sido espancados e torturados por policiais federais do Rio na madrugada de 7 de setembro.
Na mesma ocasião ocorreu a sessão de tortura que levou à morte o auxiliar de cozinha Antônio Gonçalves de Abreu.
O relator da CPI, deputado Helenildo Ribeiro (PSDB-AL), afirmou que Cerqueira e Gomes disseram que os policiais usaram cabos de vassoura e porretes para espancá-los em um corredor da Superintendência da PF (Polícia Federal) no Rio.
Segundo o deputado, Cerqueira declarou que começou a ser agredido pelos agentes ainda no Hospital Souza Aguiar, onde era atendido após ter sido baleado no ombro pelo policial federal Gustavo Mayer Moreira, que acabou morto naquela noite. Os dois estão presos, sob a acusação de terem matado o policial.
Os presos disseram que não viram Abreu ser torturado. Afirmaram que só o viram desacordado, sendo carregado em uma maca.
Cerqueira afirmou no depoimento que a sessão de tortura ocorreu entre as 7h e as 13h do dia 7 de setembro, e que os policiais lhe espancaram por vingança pela morte do colega.
A presidente da CPI, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), disse estar convencida de que os presos falaram a verdade. Ela não ouvirá os 19 policiais federais de plantão no dia 7 de dezembro. A deputada informou que a CPI usará os depoimentos que eles prestaram ao Ministério Público Federal. O superintendente da PF no Rio, Marcelo Itagiba, será ouvido amanhã pela CPI.
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