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01/12/2002 - 05h41

Procura por botox aumenta no fim do ano

da Folha de S.Paulo

Adriana Vilarinho, 34, é uma pioneira do botox em São Paulo. Em dois sentidos: foi uma das primeiras a aplicar o produto em outra pessoa e uma das primeiras pacientes a recebê-lo na própria face, há 11 anos.

Hoje, em sua clínica de São Paulo, onde são feitas, segundo diz, cerca de 500 aplicações por mês, ela mesma atende a quatro ou cinco pacientes todos os dias. "E quem faz uma vez quer fazer sempre", afirma.

Segundo Vilarinho, que acompanha o desenvolvimento do produto desde os anos 80, quando a aplicação cosmética foi descoberta por um casal de médicos canadenses, a procura explodiu recentemente. "E com as festas de fim de ano chegando, aumenta ainda mais. As pessoas também aproveitam o 13º salário para melhorar a aparência."

Para ela, tem crescido significativamente o número de homens que buscam o tratamento.

Mas há ainda outros fatores responsáveis pelo aumento do consumo do botox: "O procedimento é muito fácil, seguro e com dor mínima. E também cresceu muito o número de executivos, dos dois sexos, que buscam melhorar a aparência com objetivos profissionais. São pessoas de meia-idade que usam o visual como instrumento de trabalho."

Essa opinião é corroborada pelo empresário Silvio Ferreira, 42, proprietário de uma rede de óticas na região de Campinas, interior de São Paulo. De duas a três vezes por ano ele aplica botox na testa, em torno dos olhos.

Ferreira acredita que, como trabalha com estética, a melhoria de sua aparência é importante para os negócios. "As pessoas notam, comentam que a expressão está melhor, ou seja, causa algum impacto junto ao público. E é claro que isso melhora muito a auto-estima", afirma.

Auto-estima e felicidade também são argumentos apresentados pela paulistana Estela da Mota Carvalho, dona-de-casa, "com muito orgulho", e 58 anos de idade -"mas dizem que aparento dez a menos".

Ela afirma que nunca fez plástica e que não tem medo de envelhecer, embora já tenha feito cinco aplicações de botox. "Mas isso é um componente de felicidade, porque mexe com algo dentro da gente. Eu não quero ficar toda esticada, mas também quero evitar aquela imagem da velhinha fazendo tricô. Nada contra o tricô."
 

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