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17/10/2009 - 18h34

Prefeito do Rio diz que apoia forças de segurança pública do Estado

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colaboração para a Folha Online

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), disse em nota divulgada na tarde deste sábado que a posição da prefeitura em relação aos episódios de violência ocorridos na zona norte é de total apoio às forças de segurança pública do Estado, que têm, segundo ele, combatido sem trégua as ações do crime organizado. No total, 12 pessoas morreram nos confrontos entre grupos de traficantes e policiais militares neste sábado.

Ricardo Moraes/Reuters
Traficantes queimam veículos na zona norte do Rio e derrubam helicóptero da Polícia Militar; dois policiais militares morreram
Traficantes queimam veículos na zona norte do Rio e derrubam helicóptero da Polícia Militar; dois policiais militares morreram

De acordo com o prefeito, é inadmissível que o Rio seja confrontado por delinquentes desta maneira. "Posso garantir que vamos continuar trabalhando em conjunto com o governo do Estado para devolver a autoridade à nossa cidade", disse Paes.

Pela manhã, um helicóptero da PM foi derrubado pelos criminosos. Além dos mortos confirmados, a PM também aponta oito pessoas feridas e três suspeitos presos.

Segundo informações da PM, entre os mortos há dois policiais militares, que estavam no helicóptero abatido, além de suspeitos. Já entre os feridos há três PMs, sendo que um permanece em estado grave e outros dois foram atingidos por tiros na perna e no pé, e passam bem.

De acordo com a PM, os confrontos tiveram início ainda na madrugada, quando criminosos do morro São João tentaram invadir o morro dos Macacos, em Vila Isabel, em disputa pelos pontos de venda de drogas. O morro São João é controlado pela facção criminosa Comando Vermelho, enquanto o morro dos Macacos, pela ADA (Amigos dos Amigos).

Confrontos

O helicóptero da PM foi atacado por volta das 10h10, enquanto sobrevoava a região do morro São João e caiu em um campo de futebol na Vila Olímpica, em Sampaio. Dois policiais morreram na hora e quatro ficaram feridos, entre eles um atirador de elite que ficou conhecido no mês passado, quando uma comerciante foi mantida refém por um assaltante armado com granada.

Inicialmente, a polícia havia informado que quatro policiais estavam na aeronave, mas, depois, confirmou que eram seis ocupantes. Os dois PMs mortos pertenciam ao Grupamento Aéreo Marítimo, mas os nomes não foram informados. Além dos PMs que estavam no helicóptero, outros dois policiais do Batalhão da Tijuca, baleados no morro dos Macacos.

Até as 17h, também havia registro de 12 veículos queimados por criminosos envolvidos nos confrontos. Desses, dez foram ônibus, um carro e um caminhão da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio). Ao menos três pessoas foram presas.

Cerco

A Polícia Militar montou um gabinete de crise no Batalhão da Tijuca e montou um cerco nos morros dos Macacos e de São João. Integram o grupo o coronel Mário Sergio Duarte, coronel Marcos Jardim do 1º Comando de Policiamento de Área da Capital, coronel Robson Rodrigues do Batalhão de Choque, o coronel do Bope (Batalhão de Operações Especiais) Luiz Henrique, além dos chefes do Estado Maior, coronel Álvaro Garcia e coronel Carlos Eduardo Milagres.

Em nota divulgada na tarde deste sábado, a polícia confirmou que os "ônibus incendiados foram ações orquestradas para facilitar a fuga dos criminosos" da favela.

 

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