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20/10/2009 - 11h36

Corpo de terceiro PM morto em confrontos no Rio será enterrado hoje

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da Folha Online

O corpo do cabo da Polícia Militar Izo Gomes Patrício, um dos ocupantes do helicóptero abatido no último sábado (17) por traficantes na zona norte do Rio, será enterrado na tarde desta terça-feira no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste).

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Patrício morreu na manhã de ontem no hospital da Força Aérea Brasileira, na Ilha do Governador (zona norte).

De acordo com a PM, Patrício sofreu queimaduras graves por todo o corpo. Outros três PMs ficaram feridos: o piloto Marcelo Vaz de Souza, que sofreu queimaduras na mão esquerda; o copiloto, Marcelo Mendes, baleado no pé; e o cabo Anderson Santos, que também sofreu queimaduras.

Os dois PMs mortos na explosão --Ednei Canavarro e Marcos Stader-- foram enterrados ontem no cemitério de Sulacap, na zona oeste do Rio.

Confrontos e ocupação

Os confrontos na zona norte do Rio começaram na madrugada de sábado. Em disputa pelos pontos de venda de drogas, traficantes do morro São João --controlado pelo CV-- e aliados invadiram o morro dos Macacos, controlado pela ADA (Amigos dos Amigos).

A PM (Polícia Militar) informou na manhã desta terça que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e vários batalhões da corporação continuam a realizar operações nos morros dos Macacos, São João, dos Prazeres e nas favelas Nova Holanda e Parque União, na zona norte do Rio, após os confrontos que mataram 22 pessoas desde sábado.

Ainda de acordo com a PM, o movimento é tranquilo na manhã desta terça, apesar disso não há previsão para a saída dos policiais. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as escolas da região voltaram a receber alunos hoje, mas o movimento de estudantes ainda é baixo. Ontem, 5.260 estudantes não compareceram às salas de aula.

Também na segunda-feira, um suspeito foi preso durante as operações por suspeita de ter participado dos confrontos do último fim de semana. Até esta terça-feira foram contabilizados 22 mortos em decorrência dos confrontos. Entre as vítimas estão três policiais militares, três moradores e 16 suspeitos.

Um dos principais procurados é o traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB, 33, que atua no Complexo de favelas do Alemão (zona norte). O Disque-Denúncia chegou a oferecer R$ 2.000 para quem passasse informações sobre o paradeiro dele. Segundo a PM, ele chefia o tráfico de drogas da favela Vila Cruzeiro, localizada na zona norte do Rio.

Comentários dos leitores
JOSE MOTTA (44) 18/11/2009 16h30
JOSE MOTTA (44) 18/11/2009 16h30
RIO, CIDADE MARAVILHOSA, CARTÃO VISITAS DO BRASIL, SEDE DA COPA DO MUNDO DE 2012 E OLIMPIADAS DE 2016. SABEM ONDEM O SALARIO DA POLICIA MILITAR É O MENOR DO BRASIL, ISSO MESMO MENOR QUE O ESTADO MAIS POBRE DO BRASIL. PRECISA FALAR, ENTÃO FALO: RIO DE JANEIRO. SENHOR SERGIO CABRAL. PARE DE POLITICAGEM E CHORAR NO OMBRO DO LULA E GOVERNE A O RIO DE JANEIRO. O POVO CARIOCA NÃO MERECE ISSO. sem opinião
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Polycarpo Quaresma (17) 11/11/2009 03h01
Polycarpo Quaresma (17) 11/11/2009 03h01
Não tem como "resolver" o problema de moradias quando a "comunidade" , ou seja o favelado, não paga luz, água, TV, IPTU, imposto de renda, aluguel, etc etc
Quer situação , financeiramente, melhor que esta? E tem mais eles aceita os traficante s numa boa.Alguém viu umfilme chamado "Sujos , Feios e Malvados" Vejam. MOstra uma outra perspectiva da natureza humana e da exclusão social. Não são santinhos não. Ah e aind atrabakham sem carteria assinada para descolar uma bolsa qualquer
sem opinião
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Fábio Rodrigo (1) 10/11/2009 21h44
Fábio Rodrigo (1) 10/11/2009 21h44
Lembra da expulsão dos pobres na maioria negros moradores dos cortiços demolidos para higienizar o Rio de Janeiro no século XIX (1878). Alguém pode recordar se houve algum plano decente de moradia para aquele povo?
Passaram apenas 131 anos e o que temos hoje?
1.006 favelas.Tudo é reflexo.
Alguém já ouviu falar de algum programa para ser realizado em longo prazo para as favelas do Rio de Janeiro?
Acreditam que promessas pitorescas apresentadas em campanhas eleitorais que em 4 anos de um mandato tudo estará tranquilo, tranquilo.
Enquanto isso toneladas de drogas e armas sobem o morro, pois existe um mercado a ser conquistado em cada morro, esquina ou avenida, pois o negócio é lucrativo: 1 grama de cocaína custa 10 reais, agora imagine apenas um ponto de drogas em cada uma das 1.006 favelas vendendo toneladas por mês.
Quem tem mais força controla. Antes era apenas um traficante, depois facções criminosas e, agora, milicianos, ex-policiais que acreditam neste mercado. Será que no futuro o Exército Nacional dominará este mercado? Se bem que muitas armas encontradas no morro são de uso exclusivo do Exército Nacional, quando não são de outros países. E nossas fronteiras, como a Marinha, a Força Aérea e o próprio Exército permitem a entrada de drogas e armas?
Agora tenho a certeza: "ta tudo dominado"!
6 opiniões
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