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Tarso defende criação de comitê para monitorar gastos públicos com segurança no Rio
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Justiça) afirmou nesta quarta-feira que é favorável a criação de um comitê público para monitorar os investimentos do governo federal e do governo do Rio de Janeiro em segurança pública.
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Segundo o ministro, o orçamento compartilhado e controlado por uma comissão, formada por representantes do governo e da sociedade civil, traria maior eficiência na aplicação dos recursos. Tarso participa de uma audiência na CPI da Violência Urbana da Câmara.
"Eu sou favorável à vinculação de recursos para a segurança, e que haja um controle social no uso desses fundos. Seria uma gestão compartilhada, um comitê público, não estatal, de pessoas que observem a aplicação adequada desses recursos, como acontece no SUS [Sistema Único de Saúde], para que sejam aplicados em programas com critério", disse.
O ministro disse que é preciso estabelecer um diálogo com a Comissão Mista de Orçamento do Congresso para estabelecer uma política de investimento contínuo em segurança pública do Rio pelos próximos seis anos.
"Temos que fazer um trabalho junto à Comissão de o Orçamento para que outorgue nos próximos seis anos no Rio de Janeiro bons para que possamos fazer uma transição. E isso envolve outro modelo de remuneração para os policiais", afirmou.
Recursos
O governo federal prometeu repassar cerca de R$ 250 milhões para o combate à violência no Rio. Do total, cerca de R$ 120 milhões já foram repassados e outros R$ 130 devem ser enviados até o fim do ano.
Segundo informações do governo federal, dos R$ 120 milhões já repassados, R$ 99 milhões foram para a formação de policiais, R$ 9 milhões para a prefeitura e outros R$ 12 milhões para a Secretaria de Segurança Pública, para a compra de um helicóptero.
Ainda de acordo com a assessoria do Ministério da Justiça, os valores destinados para a Prefeitura do Rio têm o objetivo de concretizar projetos relacionados à segurança pública que foram apresentados pelo município e aprovados pelo governo federal.
O restante do valor previsto deve ser repassado ainda neste ano. De acordo com o ministério, mais R$ 91 milhões serão repassados para outros projetos propostos pela prefeitura e R$ 39,4 milhões auxiliarão a formação de policiais.
Além disso, o ministério anunciou o repasse ainda de R$ 1 milhão para o Fundo Nacional de Segurança Pública e R$ 400 mil para o Fundo Penitenciário. Ainda não foi divulgado como esse valor será repassado para as instituições.
Confrontos
A liberação das verbas acontece após uma série de confrontos entre grupos de traficantes e policiais militares em diversas favelas do Rio, desde o último dia 17. Em disputa pelos pontos de venda de drogas, traficantes do morro São João --controlado pelo Comando Vermelho-- e aliados invadiram o morro dos Macacos, controlado pela ADA (Amigos dos Amigos). Pelo menos 42 pessoas morreram.
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Quer situação , financeiramente, melhor que esta? E tem mais eles aceita os traficante s numa boa.Alguém viu umfilme chamado "Sujos , Feios e Malvados" Vejam. MOstra uma outra perspectiva da natureza humana e da exclusão social. Não são santinhos não. Ah e aind atrabakham sem carteria assinada para descolar uma bolsa qualquer
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Passaram apenas 131 anos e o que temos hoje?
1.006 favelas.Tudo é reflexo.
Alguém já ouviu falar de algum programa para ser realizado em longo prazo para as favelas do Rio de Janeiro?
Acreditam que promessas pitorescas apresentadas em campanhas eleitorais que em 4 anos de um mandato tudo estará tranquilo, tranquilo.
Enquanto isso toneladas de drogas e armas sobem o morro, pois existe um mercado a ser conquistado em cada morro, esquina ou avenida, pois o negócio é lucrativo: 1 grama de cocaína custa 10 reais, agora imagine apenas um ponto de drogas em cada uma das 1.006 favelas vendendo toneladas por mês.
Quem tem mais força controla. Antes era apenas um traficante, depois facções criminosas e, agora, milicianos, ex-policiais que acreditam neste mercado. Será que no futuro o Exército Nacional dominará este mercado? Se bem que muitas armas encontradas no morro são de uso exclusivo do Exército Nacional, quando não são de outros países. E nossas fronteiras, como a Marinha, a Força Aérea e o próprio Exército permitem a entrada de drogas e armas?
Agora tenho a certeza: "ta tudo dominado"!
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