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11/12/2002 - 04h06

Motoristas de duas viações continuam em greve em SP

da Folha de S.Paulo

Motoristas e cobradores de duas viações de São Paulo que atendem cerca de 96,5 mil pessoas por dia anunciaram que vão continuar em greve. A SPTrans (São Paulo Transporte) informou que desde ontem está acionado o Paese (Plano de Apoio à Empresa em Situação de Emergência), através do qual a prefeitura aciona ônibus para operarem nas linhas em greve.

De acordo com o diretor executivo do sindicato da categoria, Francisco Xavier Filho, os funcionários só voltarão a trabalhar após o pagamento dos salários de novembro, prometido para o dia 5 de dezembro. Segundo ele, o dinheiro ainda não foi pago.

A viação Nova Paulista, paralisada desde as 7h30 de ontem, opera 160 ônibus em 14 linhas na zona norte de São Paulo. De acordo com a SPTrans, 84 veículos foram acionados pela prefeitura.

A Viação Eletrosul, com 150 ônibus em três linhas na zona sul, parou às 14h40 de ontem. Através do Paese, 76 ônibus foram acionados. De acordo com o sindicato, mais da metade dos funcionários da viação ainda não recebeu o salário do mês passado.

Ontem não houve acordo entre a categoria, empresários de ônibus e representantes do SPTrans. Eles se reuniram em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Está marcado para hoje um novo encontro.

Na audiência de ontem, o juiz João Carlos de Araújo determinou a pedido do Ministério Público do Trabalho que empresas e trabalhadores mantenham 60% da frota funcionando normalmente e 80% nos horários de pico.

Uma multa no valor de R$ 100 mil por dia foi fixada pelo juiz a ser aplicada aos sindicatos caso haja desobediência. O dinheiro será revertido ao Hospital São Paulo, ao Hospital das Clínicas e à Santa Casa de Misericórdia.

De acordo com a assessoria de imprensa do sindicato, a Viação Expresso Paulistano, cujos funcionários também ameaçavam entrar em greve, pagou os salários ainda ontem. A empresa atende 39 linhas da zona leste de São Paulo e transporta cerca de 100 mil pessoas diariamente.

a semana retrasada, a paralisação de seis dias de funcionários da empresa provocou caos no trânsito do centro da cidade.
 

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