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29/10/2009 - 12h45

Segundo suspeito nega ter atirado em coordenador do AfroReggae no Rio

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DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio

A Polícia Civil do Rio afirmou nesta quinta-feira que o segundo suspeito de envolvimento no assalto que resultou na morte de Evandro da Silva, coordenador social do AfroReggae, negou que tenha sido o autor do tiro disparado contra a vítima.

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Divulgação
Evandro João da Silva, coordenador social do AfroReggae, assassinado no Rio
Evandro João da Silva, coordenador social do AfroReggae, assassinado no Rio

Reginaldo Martins da Silva, o Renge, 31, preso ontem, admitiu, no entanto, ter participado do crime. O delegado titular da 1ª DP (Praça Mauá), José Luiz Duarte, afirmou que deve fazer uma acareação entre Reginaldo e o outro suspeito, Mário Maurício Macedo, 34, o Romarinho, preso na noite de segunda (26). Segundo o delegado, a única contradição é sobre quem efetuou os disparos.

Em depoimento, Romarinho negou ter atirado contra o coordenador do AfroReggae e acusou o colega.

Na tarde de quarta (28), o capitão Denis Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Salles, da PM --presos preventivamente pela suspeita de omissão no caso da morte do coordenador do AfroReggae--, reconheceram Romarinho como um dos criminosos que mataram a vítima.

De acordo com o delegado, os policiais deverão fazer o reconhecimento do segundo suspeito preso nesta quinta ou na sexta-feira (30).

Crise

O coordenador do AfroReggae foi baleado por assaltantes no começo da madrugada do dia 18, na esquina das ruas do Ouvidor e do Carmo, na região central da cidade, quando seguia para uma casa noturna.

A morte de Silva gerou uma crise na PM do Rio. Os policiais foram acusados de negar socorro à vítima e acabaram presos. Os dois negam omissão de socorro.

Em entrevista ao lado do comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, o coordenador executivo do AfroReggae, José Júnior, se referiu aos policiais como "marginais criminosos fardados", constrangendo o comando da corporação.

As declarações desagradaram o comandante-geral da PM, que disse que se sentiu "ofendido" e afirmou ainda que o coordenador deve se desculpar pelo que disse.

 

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