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11/12/2002
-
07h15
da Folha de S.Paulo, no Rio
Os policiais acusados pela morte do sequestrador Sandro do Nascimento, que manteve reféns em um ônibus do Rio em 12 de junho de 2000, foram absolvidos na final da madrugada de hoje, depois de mais de 20 horas de julgamento. A ação, que ficou conhecida como o caso do Ônibus 174, terminou também com a morte de uma refém, a professora Geísa Firmo Gonçalves.
O capitão Ricardo de Souza Soares, 42, e os soldados Flávio do Val Dias, 32, e Márcio de Araújo David, 32, foram absolvidos pelo júri por 4 votos a 3. O julgamento começou ontem às 9h45 e terminou hoje por volta das 5h47.
O Ministério Público afirmou que irá recorrer da decisão por entender que ela se manifesta contrária a prova dos autos, já que de acordo com o laudo do IML Sandro foi asfixiado.
Diante do Tribunal, o principal acusado do crime, o capitão Soares, integrante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), afirmou que usou o braço esquerdo para sufocar Sandro, mas não teve a intenção de matá-lo.
O promotor Afrânio Silva Jardim considerou a decisão "uma volta a barbárie". "Sandro foi asfixiado. Se ninguém apertou seu pescoço, que morte essa?, o infarto, um suicídio culposo".
Os jurados acabaram aceitado a tese do advogado de defesa, Clóvis Sahione, de que "Sandro sufocou-se sozinho". "Se esses homens fossem condenados, só os marginais iriam aplaudir, afirmou o advogado.
Leia mais:
PMs negam à Justiça intenção de matar sequestrador do ônibus 174
Júri absolve PMs acusados da morte do sequestrador do ônibus 174
FERNANDA DA ESCÓSSIAda Folha de S.Paulo, no Rio
Os policiais acusados pela morte do sequestrador Sandro do Nascimento, que manteve reféns em um ônibus do Rio em 12 de junho de 2000, foram absolvidos na final da madrugada de hoje, depois de mais de 20 horas de julgamento. A ação, que ficou conhecida como o caso do Ônibus 174, terminou também com a morte de uma refém, a professora Geísa Firmo Gonçalves.
O capitão Ricardo de Souza Soares, 42, e os soldados Flávio do Val Dias, 32, e Márcio de Araújo David, 32, foram absolvidos pelo júri por 4 votos a 3. O julgamento começou ontem às 9h45 e terminou hoje por volta das 5h47.
O Ministério Público afirmou que irá recorrer da decisão por entender que ela se manifesta contrária a prova dos autos, já que de acordo com o laudo do IML Sandro foi asfixiado.
Diante do Tribunal, o principal acusado do crime, o capitão Soares, integrante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), afirmou que usou o braço esquerdo para sufocar Sandro, mas não teve a intenção de matá-lo.
O promotor Afrânio Silva Jardim considerou a decisão "uma volta a barbárie". "Sandro foi asfixiado. Se ninguém apertou seu pescoço, que morte essa?, o infarto, um suicídio culposo".
Os jurados acabaram aceitado a tese do advogado de defesa, Clóvis Sahione, de que "Sandro sufocou-se sozinho". "Se esses homens fossem condenados, só os marginais iriam aplaudir, afirmou o advogado.
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