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17/12/2002 - 12h55

Placa de carro é pista para encontrar homem que baleou motorista

LÍVIA MARRA
da Folha Online

A Polícia Civil de São Paulo tenta identificar o homem que atirou ontem contra Altivo Dias Ferreira, 40, durante discussão de trânsito na região do Campo Belo (zona sul). A única pista da polícia para chegar ao agressor são os números da placa do veículo que ocupava, uma picape Corsa de cor preta. A vítima, atingida no maxilar, foi medicada no hospital Artur Saboya, no Jabaquara.

"Ainda não chegamos ao carro porque temos só o numeral. Faltam as letras. Pedimos ajuda do Detran e da Prodesp [Companhia de Processamento de Dados do Estado]", afirma o delegado Enjolras Rello de Araújo, titular do 27º Distrito Policial (Campo Belo), onde a ocorrência foi registrada.

Ele admite que a localização do veículo, sem a descrição completa da placa, é difícil.

"Estamos trabalhando para encontrar [o carro]. Minha preocupação é se a placa for 'fria' [sem registro no Detran", disse.

A polícia já ouviu uma testemunha e encaminhou o carro da vítima para perícia. Uma cápsula deflagrada foi apreendida.

Buzina
O agressor teria se irritado porque Ferreira, que trafegava atrás dele, buzinou. A confusão ocorreu na avenida Pedro Bueno, por volta das 12h30 de ontem.

Ferreira e o ajudante Marcos Abelardo Cardoso, 27, tinham feito uma entrega na região do aeroporto e retornavam para a empresa onde trabalham quando se depararam com a picape.

"O Altivo buzinou duas vezes, porque o cara diminuiu muito a velocidade e quase parou a picape no meio da rua", contou Cardoso.

Irritado, o motorista desceu do carro e, com uma pistola na mão, exigia que Ferreira descesse da van. Se recusou e foi baleado.

"O Altivo falou: 'não vou descer porque você não é polícia' e o cara o agarrou pela gola da camisa e atirou", disse o ajudante.

Para o delegado, a tentativa de homicídio não teria sido motivada por acerto de contas ou desentendimentos anteriores.

"Pelo que ouvi [da testemunha] foi briga de trânsito mesmo. Ele [Ferreira] buzinou e faltou equilíbrio e bom senso [do agressor]", afirmou.

  • Com Agora São Paulo

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