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03/08/2000
-
15h58
LUANA GARCIA
da Folha Online
Líderes de partidos de oposição ao prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), se reuniram por volta das 12h desta quinta-feira (3), na Câmara Municipal de São Paulo, para acertar os detalhes de um eventual pedido de anulação do resultado do impeachment de Pitta.
A decisão foi tomada depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu, via liminar, na terça-feira (1), votações secretas de pedidos de impeachment de governador do estado.
A oposição vai brigar para que a decisão do STF se estenda para os prefeitos. Com isso, há a possibilidade do impeachment do prefeito Celso Pitta ser anulado e uma nova votação ser feita. Como a votação seria aberta, a pressão popular poderia modificar os votos dos vereadores e Pitta poderia ser afastado
De acordo com o advogado da liderança da oposição, Luis Fernando Massonetto, os líderes acertaram hoje uma reunião com o procurador-geral de Justiça de São Paulo, José Geraldo Brito Filomeno, para que seja definida uma eventual Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra Lei Orgânica do Município que não obriga o Legislativo a adotar o voto aberto em julgamento de crime de responsabilidade de prefeito.
A partir daí, uma vez aceita a ação, a liderança entraria com uma ação cautelar (medida de urgência) na Vara da Fazenda Pública de São Paulo, pedindo a anulação do resultado do julgamento.
"Se o Ministério Público entrar com a ação e ela for aceita _o que, provavelmente, deve acontecer, já que ela não condiz com a Constituição Estadual, a nova lei passa a ter efeito retroativo e anula o resultado do impeachment", afirmou Massonetto.
Na época da votação do impeachment de Pitta na Câmara, que aconteceu no dia 12 de julho, a oposição queria que os vereadores tivessem de revelar seus votos (votação aberta), mas fracassou nos recursos ao Tribunal de Justiça do Estado. O TJ afirmou que a lei municipal estava coerente com a Constituição estadual.
Pitta foi absolvido pelos vereadores nas onze acusações levantadas contra ele no processo.
O Ministério Público informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não ainda não há confirmação de que o procurador se encontre com as lideranças de oposição nesta quinta. A assessoria informou ainda que somente o procurador pode entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin).
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Oposição se reúne e espera anular impeachment de Pitta
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Líderes de partidos de oposição ao prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), se reuniram por volta das 12h desta quinta-feira (3), na Câmara Municipal de São Paulo, para acertar os detalhes de um eventual pedido de anulação do resultado do impeachment de Pitta.
A decisão foi tomada depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu, via liminar, na terça-feira (1), votações secretas de pedidos de impeachment de governador do estado.
A oposição vai brigar para que a decisão do STF se estenda para os prefeitos. Com isso, há a possibilidade do impeachment do prefeito Celso Pitta ser anulado e uma nova votação ser feita. Como a votação seria aberta, a pressão popular poderia modificar os votos dos vereadores e Pitta poderia ser afastado
De acordo com o advogado da liderança da oposição, Luis Fernando Massonetto, os líderes acertaram hoje uma reunião com o procurador-geral de Justiça de São Paulo, José Geraldo Brito Filomeno, para que seja definida uma eventual Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra Lei Orgânica do Município que não obriga o Legislativo a adotar o voto aberto em julgamento de crime de responsabilidade de prefeito.
A partir daí, uma vez aceita a ação, a liderança entraria com uma ação cautelar (medida de urgência) na Vara da Fazenda Pública de São Paulo, pedindo a anulação do resultado do julgamento.
"Se o Ministério Público entrar com a ação e ela for aceita _o que, provavelmente, deve acontecer, já que ela não condiz com a Constituição Estadual, a nova lei passa a ter efeito retroativo e anula o resultado do impeachment", afirmou Massonetto.
Na época da votação do impeachment de Pitta na Câmara, que aconteceu no dia 12 de julho, a oposição queria que os vereadores tivessem de revelar seus votos (votação aberta), mas fracassou nos recursos ao Tribunal de Justiça do Estado. O TJ afirmou que a lei municipal estava coerente com a Constituição estadual.
Pitta foi absolvido pelos vereadores nas onze acusações levantadas contra ele no processo.
O Ministério Público informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não ainda não há confirmação de que o procurador se encontre com as lideranças de oposição nesta quinta. A assessoria informou ainda que somente o procurador pode entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin).
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