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19/12/2002
-
12h10
da Folha Online
A passagem de ônibus em São Paulo vai ficar 21,42% mais cara a partir de 12 de janeiro. A tarifa vai passar de R$ 1,40 para R$ 1,70. A decisão foi confirmada hoje pela prefeitura.
"Estudos realizados pela SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade) e Secretaria Municipal de Transportes apontaram ser esse o menor valor para custear a manutenção do sistema, diante dos aumentos dos insumos do setor", afirma a prefeitura em nota.
No início das negociações, os empresários reivindicavam reajuste de 36,4%, ou seja, para R$ 1,91. O valor foi considerado pela prefeita Marta Suplicy (PT) e pelo secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, que assumiu a pasta no mês passado. Ele substitui Carlos Zarattini, que pediu afastamento após denúncias de repasse irregular de verba para viações.
A prefeitura afirma ainda que, desde maio de 2001, quando a tarifa do transporte coletivo da cidade de São Paulo passou a ser de R$ 1,40, houve uma série de aumentos de insumos como óleo diesel (64,51%), salários (5,93%), benefícios (143,27%), veículos (35,79%), pneus (42,07%), e lubrificantes (54,33%) sem alteração significativa do número de passageiros transportados. Neste período, não houve subsídio às empresas.
Novo sistema
A prefeita Marta Suplicy assina hoje decreto que regulamenta a lei que estabelece critérios para os editais do novo sistema de transporte coletivo público da cidade, que deverá ser publicado ainda neste mês.
O decreto determina concessões que englobam o serviço de operação do transporte coletivo nas linhas estruturais (longo percurso) e parte do subsistema local (parte das linhas de curta distância que atendem bairros e fazem ligações com as linhas estruturais), além do serviço de operação dos terminais e estações de transferência (estações de baldeação entre as linhas estruturais e locais).
Serão, de acordo com a prefeitura, oito áreas de concessão com prazo de contrato de dez anos renováveis por mais cinco anos.
As concessionárias vencedoras poderão ainda explorar serviços complementares (linhas diferenciadas, com microônibus ou mesmo de ônibus que operam na chamada modalidade especial), desde que previamente aprovados pelo poder público e que utilizem até 20% da frota para tanto.
Para o subsistema local, o decreto estabelece a permissão em oito áreas e terá contrato com prazo de sete anos renováveis por mais três.
Leia mais:
Empresários aumentam pressão por reajuste maior da passagem em SP
Passagem de ônibus em SP sobe para R$ 1,70 em 12 de janeiro
LÍVIA MARRAda Folha Online
A passagem de ônibus em São Paulo vai ficar 21,42% mais cara a partir de 12 de janeiro. A tarifa vai passar de R$ 1,40 para R$ 1,70. A decisão foi confirmada hoje pela prefeitura.
"Estudos realizados pela SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo na cidade) e Secretaria Municipal de Transportes apontaram ser esse o menor valor para custear a manutenção do sistema, diante dos aumentos dos insumos do setor", afirma a prefeitura em nota.
No início das negociações, os empresários reivindicavam reajuste de 36,4%, ou seja, para R$ 1,91. O valor foi considerado pela prefeita Marta Suplicy (PT) e pelo secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, que assumiu a pasta no mês passado. Ele substitui Carlos Zarattini, que pediu afastamento após denúncias de repasse irregular de verba para viações.
A prefeitura afirma ainda que, desde maio de 2001, quando a tarifa do transporte coletivo da cidade de São Paulo passou a ser de R$ 1,40, houve uma série de aumentos de insumos como óleo diesel (64,51%), salários (5,93%), benefícios (143,27%), veículos (35,79%), pneus (42,07%), e lubrificantes (54,33%) sem alteração significativa do número de passageiros transportados. Neste período, não houve subsídio às empresas.
Novo sistema
A prefeita Marta Suplicy assina hoje decreto que regulamenta a lei que estabelece critérios para os editais do novo sistema de transporte coletivo público da cidade, que deverá ser publicado ainda neste mês.
O decreto determina concessões que englobam o serviço de operação do transporte coletivo nas linhas estruturais (longo percurso) e parte do subsistema local (parte das linhas de curta distância que atendem bairros e fazem ligações com as linhas estruturais), além do serviço de operação dos terminais e estações de transferência (estações de baldeação entre as linhas estruturais e locais).
Serão, de acordo com a prefeitura, oito áreas de concessão com prazo de contrato de dez anos renováveis por mais cinco anos.
As concessionárias vencedoras poderão ainda explorar serviços complementares (linhas diferenciadas, com microônibus ou mesmo de ônibus que operam na chamada modalidade especial), desde que previamente aprovados pelo poder público e que utilizem até 20% da frota para tanto.
Para o subsistema local, o decreto estabelece a permissão em oito áreas e terá contrato com prazo de sete anos renováveis por mais três.
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