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20/12/2002
-
09h58
do Agora São Paulo
"Eu estava dormindo. Tocou o telefone. Era o delinquente senhor Daniel", disse o ginecologista Miguel Abdalla, tio de Andreas e Suzane, durante seu depoimento como testemunha de acusação, ao juiz Alberto Anderson Filho, ontem, quando perguntado sobre como foi avisado do assassinato do casal Manfred e Marísia Von Richthofen.
Aconselhado pelo juiz a não usar mais a palavra "delinquente", o tio, irmão de Marísia, prosseguiu, dizendo que o namorado de Suzane havia lhe ligado na noite do crime, avisando do ocorrido. "Saí de órbita por dez minutos", disse Abdalla.
Após o assassinato, Suzane e Andreas foram morar com ele.
Abdalla também contou que, em um jantar em sua casa, com Daniel, o assassino chegou a comentar que a polícia não solucionaria o crime, pois este teria sido cometido por uma "quadrilha especializada".
A primeira testemunha de acusação a depor foi o padrinho de Suzane, José Carlos Simão, que chorou duas vezes; ao falar sobre a relação carinhosa da mãe com Suzane e sobre as acusações de que Manfred estaria envolvido em irregularidades na Dersa, onde trabalhava.
"A ideologia dele não permitia que fizesse isso." Simão afirmou que Manfred lhe ligou na véspera do crime e disse que Suzane e Daniel haviam terminado o namoro.
Em seu depoimento, a namorada de Cristian, Ana Caroline, disse que, antes do crime ser solucionado, ele havia lhe confessado.
Os réus não assistiram à maioria dos depoimentos a pedido das testemunhas. Só os do policial militar e de Cristiane, amiga de Cristian. Suzane usava saia e rabo-de-cavalo.
Tio xinga namorado de Suzane Richthofen em depoimento
MARCO DE CASTROdo Agora São Paulo
"Eu estava dormindo. Tocou o telefone. Era o delinquente senhor Daniel", disse o ginecologista Miguel Abdalla, tio de Andreas e Suzane, durante seu depoimento como testemunha de acusação, ao juiz Alberto Anderson Filho, ontem, quando perguntado sobre como foi avisado do assassinato do casal Manfred e Marísia Von Richthofen.
Aconselhado pelo juiz a não usar mais a palavra "delinquente", o tio, irmão de Marísia, prosseguiu, dizendo que o namorado de Suzane havia lhe ligado na noite do crime, avisando do ocorrido. "Saí de órbita por dez minutos", disse Abdalla.
Após o assassinato, Suzane e Andreas foram morar com ele.
Abdalla também contou que, em um jantar em sua casa, com Daniel, o assassino chegou a comentar que a polícia não solucionaria o crime, pois este teria sido cometido por uma "quadrilha especializada".
A primeira testemunha de acusação a depor foi o padrinho de Suzane, José Carlos Simão, que chorou duas vezes; ao falar sobre a relação carinhosa da mãe com Suzane e sobre as acusações de que Manfred estaria envolvido em irregularidades na Dersa, onde trabalhava.
"A ideologia dele não permitia que fizesse isso." Simão afirmou que Manfred lhe ligou na véspera do crime e disse que Suzane e Daniel haviam terminado o namoro.
Em seu depoimento, a namorada de Cristian, Ana Caroline, disse que, antes do crime ser solucionado, ele havia lhe confessado.
Os réus não assistiram à maioria dos depoimentos a pedido das testemunhas. Só os do policial militar e de Cristiane, amiga de Cristian. Suzane usava saia e rabo-de-cavalo.
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