Procuradoria apura falta de gerador em maternidade de Bauru (SP) após apagão

O Ministério Público Federal em Bauru (345 km de São Paulo) vai investigar o motivo da falta de gerador na Maternidade Santa Isabel, de onde cinco bebês tiveram que ser transferidos da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) durante o apagão de terça-feira (10).

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Um recém-nascido, que não podia ser removido, ficou no local graças a um gerador emprestado por uma rede de TV local.

A Procuradoria abriu um procedimento administrativo. Caso sejam comprovadas irregularidades na maternidade, que realiza os partos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) do município, pode ser instaurado um inquérito.

Segundo o diretor clínico da maternidade, Sérgio Henrique Antônio, o pedido para a compra do gerador já foi feito à Associação Hospitalar de Bauru, que administra a unidade. Ele disse ter ouvido como resposta que não havia estrutura para instalar o aparelho no local.

Antônio falou que a associação já apresentou um plano de reforma na unidade, com previsão de instalação do gerador de energia, mas não há previsão para o início das obras.

Cinco dirigentes da Associação Hospitalar de Bauru foram afastados pela Justiça Federal, na semana passada, por suspeita de desvio de verbas públicas. Há indícios de destinação irregular de R$ 16 milhões de um empréstimo adquirido na Caixa Econômica Federal.

Nenhum representante da associação foi encontrado pela reportagem nesta quinta-feira.