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03/08/2000 - 22h00

Falha no sistema faz com que 5 mil litros de petróleo vazem em Paulínia (SP)

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LUCIANO CALAFIORI
da Folha Campinas

Uma falha no sistema de telemetria num tanque de RAT (Resíduo Atmosférico) da Replan (Refinaria do Planalto), em Paulínia (120 km de São Paulo), despejou cinco mil litros de derivado de petróleo em dique de segurança, na manhã desta quinta.

Não houve risco para o ambiente, segundo a Replan, e o Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros). O produto foi recolhido e lançado em outro tanque para produtos de vazamento.

O tanque, feito de aço carbono, tem capacidade para armazenar 15 milhões de litros do RAT. O vazamento ocorreu pela boca de medição, segundo a refinaria.

O RAT é uma matéria-prima intermediária de derivados como gasolina, óleo diesel e gás de cozinha. Nos últimos dez anos, houve três acidentes como o de ontem, segundo a refinaria.

''Isso comprova que há vários acidentes na Replan. Nós estamos cansados de avisar'', disse o diretor de segurança e meio ambiente do Sindipetro, Itamar Sanches.

O sistema de telemetria, utilizado no taque, é empregado nos reservatórios há dez anos. Eles estão sendo trocados por equipamentos mais modernos em segurança nas refinarias.

Caso o dique que armazenou o RAT estivesse aberto, o resíduo chegaria a um tanque de separação de água e óleo. Este é um segundo tanque de segurança entre os tanques.

De acordo com a Replan, estão sendo investidos US$ 8 milhões na compra de novos equipamentos e dispositivos de segurança para os tanques de armazenamento de petróleo e derivados.

Apesar do vazamento, a Replan não vai instaurar sindicância. A refinaria informou, por meio da assessoria de imprensa, ter uma comissão de técnicos responsável para avaliar todos os problemas apresentados.

Problemas

Um dos mais recentes dutos da Petrobras na Replan, o Osbra (Oleoduto São Paulo/Brasil), feito entre 95 e 96, deveria ser o mais moderno em segurança mas desde sua instalação apresentou problemas questionados pela Promotoria do Meio Ambiente de Paulínia.

Na época de seus testes, houve vazamento em um tubo do duto, próximo a Leme (190 km de São Paulo). O produto interno do teste era água.

Na época, o Ministério Público de Paulínia, conseguiu embargar o funcionamento do oleoduto, mas a empresa conseguiu no TJ (Tribunal de Justiça) a manutenção do funcionamento.

 

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