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03/08/2000 - 22h21

Dois homens são acusados de matar supostos homossexuais em Manaus

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KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

Dois homens foram indiciados nesta quinta acusados dos assassinatos de um escriturário e de um vendedor, em Manaus. As vítimas seriam homossexuais, segundo a AAGLT (Associação Amazonense de Gays, Lésbicas e Travestis).

O vendedor Gelson de Souza foi morto em maio passado com golpes de uma garrafa quebrada, dentro de um quarto de um motel, no centro da cidade. Ariston Pereira Lima, 27, o "Caveirinha", assumiu a autoria do crime e foi levado para a Penitenciária Pública de Manaus.

O escriturário Renato Cortez estava desaparecido desde o último domingo. O corpo semidespido, com 15 facadas e escondido sob folhagens, foi encontrado ontem pela manhã.

Em depoimento, Mário Alves da Silva Júnior, 18, disse que o crime foi uma defesa pessoal. "Ele (Cortez) era portador do vírus HIV e queria ter relação sexual. Não aceitei."

A família do escriturário negou que Cortez fosse soropositivo. E suspeita que o assassinato tenha sido premeditado. "Por que Júnior fugiu da cena do crime com o carro, documentos, talão de cheque e cartão de crédito?", indagou o advogado da família Epitácio Almeida.

O presidente da AAGLT, Adamor Guedes, disse que os assassinatos são um reflexo da impunidade existente na capital.

De acordo com a associação, o assassinato do escriturário é o oitavo caso de crimes contra homossexuais praticados neste ano.

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