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26/12/2002
-
14h54
O fotógrafo técnico-pericial Celso Ricardo Batista, 35, foi encontrado morto no banheiro do 1º andar do prédio do Instituto de Criminalística, onde trabalhava, no Butantã, zona oeste de São Paulo, no último dia 3.
Batista teria morrido de overdose. A perícia encontrou vestígios de cocaína no nariz e em uma das mãos do fotógrafo. O corpo estava caído ao lado do vaso sanitário, de bruços. O rosto de Batista estava em cima do cesto de lixo.
O exame toxicológico deverá ser divulgado nos próximos dias. No entanto, a perícia teria encontrado 8,3 mg de cocaína por litro de sangue da vítima. A necropsia também não verificou marcas de agressão no corpo do fotógrafo.
A Divisão de Crimes Funcionais da Corregedoria da Polícia Civil investiga a hipótese de suicídio. No entanto, o pai da vítima, João Pedro Batista, 59, que há 30 anos também é fotógrafo técnico-pericial no IC, não acredita na versão e acha que o filho, que praticava luta livre, foi assassinado.
O diretor do Centro de Exames, Análises e Pesquisas do IC, Osvaldo Negrini, também disse não acreditar na hipótese de assassinato.
Batista foi encontrado uma hora e meia depois de ter deixado a seção de Protocolos de Recebimento de Armas de Crime, onde trabalhava, no andar térreo.
Droga
Ele havia recebido a droga de um policial do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcótico). O departamento, que se instalou há seis meses no prédio do IC, funciona nos 3º e 4º andares.
A Justiça havia pedido que a cocaína, apreendida em sapatos infantis e brinquedos, com nigerianos, fosse novamente pesada. O escrivão do Denarc seguiu para o setor de toxicologia, localizado no andar térreo. Os funcionários disseram que não poderiam realizar o serviço porque o laudo já havia sido feito e sugeriram que ele tentasse no setor de física, localizado no 1º andar.
Segundo a polícia, o escrivão seguiu para o setor de protocolo, onde trabalhava Batista. Ele disse que seria necessário falar com seu chefe. O escrivão conversou com o responsável pelo setor que, após aval da direção, afirmou que a nova pesagem da droga poderia ser feita.
Ainda de acordo com a polícia, o chefe do setor desceu ao protocolo com o escrivão e avisou Batista que ele poderia receber e encaminhar o material para a pesagem. A entrega foi filmada por câmeras instaladas no setor de protocolo.
Fotógrafo é encontrado morto no Instituto de Criminalística
da Folha OnlineO fotógrafo técnico-pericial Celso Ricardo Batista, 35, foi encontrado morto no banheiro do 1º andar do prédio do Instituto de Criminalística, onde trabalhava, no Butantã, zona oeste de São Paulo, no último dia 3.
Batista teria morrido de overdose. A perícia encontrou vestígios de cocaína no nariz e em uma das mãos do fotógrafo. O corpo estava caído ao lado do vaso sanitário, de bruços. O rosto de Batista estava em cima do cesto de lixo.
O exame toxicológico deverá ser divulgado nos próximos dias. No entanto, a perícia teria encontrado 8,3 mg de cocaína por litro de sangue da vítima. A necropsia também não verificou marcas de agressão no corpo do fotógrafo.
A Divisão de Crimes Funcionais da Corregedoria da Polícia Civil investiga a hipótese de suicídio. No entanto, o pai da vítima, João Pedro Batista, 59, que há 30 anos também é fotógrafo técnico-pericial no IC, não acredita na versão e acha que o filho, que praticava luta livre, foi assassinado.
O diretor do Centro de Exames, Análises e Pesquisas do IC, Osvaldo Negrini, também disse não acreditar na hipótese de assassinato.
Batista foi encontrado uma hora e meia depois de ter deixado a seção de Protocolos de Recebimento de Armas de Crime, onde trabalhava, no andar térreo.
Droga
Ele havia recebido a droga de um policial do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcótico). O departamento, que se instalou há seis meses no prédio do IC, funciona nos 3º e 4º andares.
A Justiça havia pedido que a cocaína, apreendida em sapatos infantis e brinquedos, com nigerianos, fosse novamente pesada. O escrivão do Denarc seguiu para o setor de toxicologia, localizado no andar térreo. Os funcionários disseram que não poderiam realizar o serviço porque o laudo já havia sido feito e sugeriram que ele tentasse no setor de física, localizado no 1º andar.
Segundo a polícia, o escrivão seguiu para o setor de protocolo, onde trabalhava Batista. Ele disse que seria necessário falar com seu chefe. O escrivão conversou com o responsável pelo setor que, após aval da direção, afirmou que a nova pesagem da droga poderia ser feita.
Ainda de acordo com a polícia, o chefe do setor desceu ao protocolo com o escrivão e avisou Batista que ele poderia receber e encaminhar o material para a pesagem. A entrega foi filmada por câmeras instaladas no setor de protocolo.
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