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28/12/2002
-
06h01
Por meio de um convênio firmado entre a prefeitura, organizações não-governamentais e a Igreja Católica, São José da Tapera (AL) conseguiu escapar da última colocação do ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos municípios, posição que ocupava em 1991.
Seu índice avançou de 0,366 para 0,528. Quando a mesma metodologia de cálculo do ranking é aplicada aos dados de 1991 e de 2000, percebe-se que a cidade subiu 74 posições.
Além de um auxílio emergencial de combate à mortalidade infantil, foi criado um convênio entre as comunidades vizinhas a fim de incentivar a criação de empregos, principalmente ligados ao artesanato e à fabricação de alimentos de baixo custo.
De acordo com Ivone Azevedo, 47, coordenadora da Pastoral da Criança de Alagoas, a situação na cidade encontra-se "menos ruim" em relação ao levantamento realizado em 1991. "O importante foi conseguir brecar a morte de crianças e ainda, por meio da geração de emprego e renda, melhorar a auto-estima da população."
Com 28.240 habitantes e localizada a 240 km de Maceió, em pleno sertão nordestino, a cidade é predominantemente pobre e desigual, assim como o restante do Estado _último colocado no ranking nacional.
Algumas ações básicas na saúde já foram suficientes para melhorar a qualidade de vida. Entre elas, segundo a Pastoral da Criança, destaca-se a compra, por meio de uma ONG, de uma máquina de multimistura _que tritura alimentos à base de sementes, de cereais e de folhas a serem acrescentados na alimentação, muitas vezes composta por farinha e água.
"A população vende a multimistura para cidades vizinhas. O projeto está nas mãos dos trabalhadores, livre das mudanças dos períodos eleitorais", disse Ivone.
"Lanterna" em 91 consegue avançar
da Agência FolhaPor meio de um convênio firmado entre a prefeitura, organizações não-governamentais e a Igreja Católica, São José da Tapera (AL) conseguiu escapar da última colocação do ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos municípios, posição que ocupava em 1991.
Seu índice avançou de 0,366 para 0,528. Quando a mesma metodologia de cálculo do ranking é aplicada aos dados de 1991 e de 2000, percebe-se que a cidade subiu 74 posições.
Além de um auxílio emergencial de combate à mortalidade infantil, foi criado um convênio entre as comunidades vizinhas a fim de incentivar a criação de empregos, principalmente ligados ao artesanato e à fabricação de alimentos de baixo custo.
De acordo com Ivone Azevedo, 47, coordenadora da Pastoral da Criança de Alagoas, a situação na cidade encontra-se "menos ruim" em relação ao levantamento realizado em 1991. "O importante foi conseguir brecar a morte de crianças e ainda, por meio da geração de emprego e renda, melhorar a auto-estima da população."
Com 28.240 habitantes e localizada a 240 km de Maceió, em pleno sertão nordestino, a cidade é predominantemente pobre e desigual, assim como o restante do Estado _último colocado no ranking nacional.
Algumas ações básicas na saúde já foram suficientes para melhorar a qualidade de vida. Entre elas, segundo a Pastoral da Criança, destaca-se a compra, por meio de uma ONG, de uma máquina de multimistura _que tritura alimentos à base de sementes, de cereais e de folhas a serem acrescentados na alimentação, muitas vezes composta por farinha e água.
"A população vende a multimistura para cidades vizinhas. O projeto está nas mãos dos trabalhadores, livre das mudanças dos períodos eleitorais", disse Ivone.
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