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28/12/2002
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13h48
O prefeito de Piracicaba (162 km a noroeste de São Paulo), José Machado (PT), determinou reajuste de 25% na tarifa de ônibus do transporte coletivo municipal. O aumento passa a valer a partir de 4 de janeiro do ano que vem e elevará o preço da passagem de R$ 1,20 para R$ 1,50.
De acordo com o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Eduardo Giannetti, o reajuste é menor que os R$ 1,60 que empresários das seis concessionárias da cidade solicitavam.
Giannetti sustenta os aumentos levando em consideração os reajustes dos insumos que o setor de transporte urbano está sofrendo e que foram apresentados na planilha de custo das empresas.
De acordo com a planilha, o óleo diesel subiu 60% desde o último reajuste da tarifa, em agosto do ano passado, e a gasolina, no mesmo período, aumentou 20%.
Segundo o secretário, a tarifa de Piracicaba, comparada à de outras cidades, é uma das mais baixas do país, porque o sistema de transporte é totalmente integrado. "Embora o valor de R$ 1,50 seja alto, ele traz um prejuízo menor para a população usuária do transporte coletivo."
A população reclama. Deficiente físico, Claudinei Domingues Pereira, 30, acha o preço atual já é muito alto. "Além disso não tem um ônibus em Piracicaba adaptado para deficientes. Se não fosse a população, eu não subiria nos ônibus", afirmou. "Além disso, os horários não são cumpridos e a condição dos carros é precária", completou a estagiária Olivia Soares Fernandes, 20.
A frota do transporte coletivo em Piracicaba, segundo a secretaria de Trânsito e Transportes, é formada por 200 ônibus em circulação, mais 30 na reserva, explorados pelas empresas Paulicéia, Piracema, Vinco, Milênio, Trevisan e Stênico. O sistema é utilizado por aproximadamente 3 milhões de usuários, sendo que 2,5 milhões são pagantes.
Com o reajuste, o prefeito de Piracicaba, José Machado, (PT), promete implantar diversas melhorias no transporte público.
Uma delas é utilizar o sistema de vale transporte, hoje funcionando parcialmente, em todo o sistema de ônibus. Além disso, o petista promete aplicar uma nova logística de vendas, abastecimento de bilhetes e créditos eletrônicos nos terminais e postos de vendas avançados e, ainda, avançar com a implantação da nova rede de transporte coletivo urbano.
Também devem aparecer na cidade, até o final de 2003, 21 novos ônibus, que devem substituir os carros com idade superior a sete anos, mantendo a idade média da frota em cinco anos.
A administração ainda pretende implantar o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes, retomar a reforma dos terminais de integração e ampliar os trabalhos de combate à evasão de receita, estendendo a outras situações irregulares de transporte.
Outras cidades
Outras cidades da região estão reajustando as tarifas do transporte urbano. Em Campinas, o aumento já está em vigor, com a passagem passando de R$ 1,30 para R$ 1,60, aumento de 23%. O transporte alternativo também subiu de R$ 1,50 para R$ 1,75. Em 9 de março do ano que vem, o preço passará para R$ 1,80.
O secretário de Transportes, Marcos Pimentel Bicalho, disse que o reajuste é alto, mas que teve de ser concedido para que empresas possam cobrir despesas de operação.
Em Valinhos e Vinhedo, a Rápido Luxo, empresa que atende as duas cidades, conseguiu reajuste de R$1,30 para R$ 1,60.
Tarifa de ônibus em Piracicaba (SP) fica 25% mais cara em janeiro
da Folha CampinasO prefeito de Piracicaba (162 km a noroeste de São Paulo), José Machado (PT), determinou reajuste de 25% na tarifa de ônibus do transporte coletivo municipal. O aumento passa a valer a partir de 4 de janeiro do ano que vem e elevará o preço da passagem de R$ 1,20 para R$ 1,50.
De acordo com o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Eduardo Giannetti, o reajuste é menor que os R$ 1,60 que empresários das seis concessionárias da cidade solicitavam.
Giannetti sustenta os aumentos levando em consideração os reajustes dos insumos que o setor de transporte urbano está sofrendo e que foram apresentados na planilha de custo das empresas.
De acordo com a planilha, o óleo diesel subiu 60% desde o último reajuste da tarifa, em agosto do ano passado, e a gasolina, no mesmo período, aumentou 20%.
Segundo o secretário, a tarifa de Piracicaba, comparada à de outras cidades, é uma das mais baixas do país, porque o sistema de transporte é totalmente integrado. "Embora o valor de R$ 1,50 seja alto, ele traz um prejuízo menor para a população usuária do transporte coletivo."
A população reclama. Deficiente físico, Claudinei Domingues Pereira, 30, acha o preço atual já é muito alto. "Além disso não tem um ônibus em Piracicaba adaptado para deficientes. Se não fosse a população, eu não subiria nos ônibus", afirmou. "Além disso, os horários não são cumpridos e a condição dos carros é precária", completou a estagiária Olivia Soares Fernandes, 20.
A frota do transporte coletivo em Piracicaba, segundo a secretaria de Trânsito e Transportes, é formada por 200 ônibus em circulação, mais 30 na reserva, explorados pelas empresas Paulicéia, Piracema, Vinco, Milênio, Trevisan e Stênico. O sistema é utilizado por aproximadamente 3 milhões de usuários, sendo que 2,5 milhões são pagantes.
Com o reajuste, o prefeito de Piracicaba, José Machado, (PT), promete implantar diversas melhorias no transporte público.
Uma delas é utilizar o sistema de vale transporte, hoje funcionando parcialmente, em todo o sistema de ônibus. Além disso, o petista promete aplicar uma nova logística de vendas, abastecimento de bilhetes e créditos eletrônicos nos terminais e postos de vendas avançados e, ainda, avançar com a implantação da nova rede de transporte coletivo urbano.
Também devem aparecer na cidade, até o final de 2003, 21 novos ônibus, que devem substituir os carros com idade superior a sete anos, mantendo a idade média da frota em cinco anos.
A administração ainda pretende implantar o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes, retomar a reforma dos terminais de integração e ampliar os trabalhos de combate à evasão de receita, estendendo a outras situações irregulares de transporte.
Outras cidades
Outras cidades da região estão reajustando as tarifas do transporte urbano. Em Campinas, o aumento já está em vigor, com a passagem passando de R$ 1,30 para R$ 1,60, aumento de 23%. O transporte alternativo também subiu de R$ 1,50 para R$ 1,75. Em 9 de março do ano que vem, o preço passará para R$ 1,80.
O secretário de Transportes, Marcos Pimentel Bicalho, disse que o reajuste é alto, mas que teve de ser concedido para que empresas possam cobrir despesas de operação.
Em Valinhos e Vinhedo, a Rápido Luxo, empresa que atende as duas cidades, conseguiu reajuste de R$1,30 para R$ 1,60.
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