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06/01/2003
-
19h44
da Folha Online, em Brasília
O Exército concordou em cooperar com o Ministério dos Transportes para a recuperação das rodovias de todo o país, mas o ministro José Viegas Filho (Defesa), afirmou que serão necessários recursos adicionais buscados pelo Ministério em Transportes, para que os acordos de cooperação sejam viabilizados.
O ministro Anderson Adauto (Transportes) acertou nesta segunda-feira, durante reunião com Viegas, a participação do Exército não só na recuperação das rodovias, mas também na fiscalização de obras e da aplicação dos recursos públicos no setor.
Enquanto a viabilização dos convênios está sendo fechada pelos dois ministérios, Adauto pediu "tranqüilidade e paciência" à população, sugerindo inclusive que "evitem viajar à noite" até que o risco das rodovias seja reduzido.
Viegas informou que os 11 batalhões de engenharia do Exército, com 625 homens cada e os equipamentos atuais, são capazes de construir cerca de 800 quilômetros de rodovias por ano. O respaldo técnico viria do IME (Instituto Militar de Engenharia), uma das melhores escolas de engenharia do país.
Mais prudente, o comandante do Exército, general Francisco Roberto de Albuquerque, prefere fazer um levantamento dos recursos atuais e da necessidade de reequipamento antes de estimar a capacidade dos batalhões.
Anderson Adauto destacou, no entanto, que nem todas as obras serão feitas pelo Exército. "Não temos uma coisa fechada e formatada", disse o ministro ao destacar que o que vale agora "são as intenções".
"Queremos ter absoluta confiança na fiscalização", disse o ministro ao destacar que o órgão executivo do setor, o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) não está capacitado para fazer a fiscalização das obras realizadas pela iniciativa privada. "O órgão executor não está funcionando direito. Não tenho segurança de avançar", disse.
Na reunião com o ministério da Defesa também ficou acertada a participação da Marinha na realização de sinalização e balizamento de portos e hidrovias, o que deve começar em fevereiro.
Na próxima segunda-feira os representantes dos dois ministérios voltarão a se reunir para detalhar o convênio de cooperação.
Veja também o especial Governo Lula
Exército aceita recuperar rodovias mas quer reequipar batalhões
PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
O Exército concordou em cooperar com o Ministério dos Transportes para a recuperação das rodovias de todo o país, mas o ministro José Viegas Filho (Defesa), afirmou que serão necessários recursos adicionais buscados pelo Ministério em Transportes, para que os acordos de cooperação sejam viabilizados.
O ministro Anderson Adauto (Transportes) acertou nesta segunda-feira, durante reunião com Viegas, a participação do Exército não só na recuperação das rodovias, mas também na fiscalização de obras e da aplicação dos recursos públicos no setor.
Enquanto a viabilização dos convênios está sendo fechada pelos dois ministérios, Adauto pediu "tranqüilidade e paciência" à população, sugerindo inclusive que "evitem viajar à noite" até que o risco das rodovias seja reduzido.
Viegas informou que os 11 batalhões de engenharia do Exército, com 625 homens cada e os equipamentos atuais, são capazes de construir cerca de 800 quilômetros de rodovias por ano. O respaldo técnico viria do IME (Instituto Militar de Engenharia), uma das melhores escolas de engenharia do país.
Mais prudente, o comandante do Exército, general Francisco Roberto de Albuquerque, prefere fazer um levantamento dos recursos atuais e da necessidade de reequipamento antes de estimar a capacidade dos batalhões.
Anderson Adauto destacou, no entanto, que nem todas as obras serão feitas pelo Exército. "Não temos uma coisa fechada e formatada", disse o ministro ao destacar que o que vale agora "são as intenções".
"Queremos ter absoluta confiança na fiscalização", disse o ministro ao destacar que o órgão executivo do setor, o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) não está capacitado para fazer a fiscalização das obras realizadas pela iniciativa privada. "O órgão executor não está funcionando direito. Não tenho segurança de avançar", disse.
Na reunião com o ministério da Defesa também ficou acertada a participação da Marinha na realização de sinalização e balizamento de portos e hidrovias, o que deve começar em fevereiro.
Na próxima segunda-feira os representantes dos dois ministérios voltarão a se reunir para detalhar o convênio de cooperação.
Veja também o especial Governo Lula
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