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08/01/2003
-
05h00
Menos de uma semana depois de a Justiça determinar o fechamento da unidade 30 do complexo da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Franco da Rocha, na Grande SP, a unidade 31 viveu novo confronto nos dias 23 e 24 de dezembro, com suspeita de espancamento de adolescentes.
O novo presidente da Febem, o promotor Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, mesmo com a investigação da denúncia pela Promotoria da Infância e da Juventude, disse que não há prazo para o cumprimento da decisão do governo de desativar as unidades. "Isso não se faz da noite para o dia", afirmou Oliveira e Costa, que assume amanhã a Febem. O seu afastamento foi aprovado ontem pelo Conselho Superior do Ministério Público.
Entidades de defesa da infância/juventude, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e Promotoria começaram em 2002 uma campanha para o fechamento das duas unidades por causa de denúncias de tortura e agressões. No último dia 18, a Justiça mandou fechar a unidade 30.
Apesar de falar em desativar o complexo, a Febem recorreu dessa decisão afirmando que não conseguiria transferir os internos no prazo de 90 dias determinado pela Justiça. "Não dá para esperar tanto tempo. A situação pode piorar ainda mais", afirmou o promotor da Infância e Juventude Wilson Tafner.
Segundo boletim de ocorrência, feito pela direção da unidade 31, houve uma tentativa de rebelião e menores ficaram lesionados. O boletim lista os nomes de 30 internos. Segundo depoimento da mãe de um interno, os adolescentes protestaram porque estavam confinados nas celas desde o dia 19.
Oliveira e Costa disse que não tinha dados do caso e afirmou que vai se informar sobre as sindicâncias em andamento.
Febem de Franco da Rocha é alvo de mais uma denúncia
da Folha de S.PauloMenos de uma semana depois de a Justiça determinar o fechamento da unidade 30 do complexo da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor) de Franco da Rocha, na Grande SP, a unidade 31 viveu novo confronto nos dias 23 e 24 de dezembro, com suspeita de espancamento de adolescentes.
O novo presidente da Febem, o promotor Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, mesmo com a investigação da denúncia pela Promotoria da Infância e da Juventude, disse que não há prazo para o cumprimento da decisão do governo de desativar as unidades. "Isso não se faz da noite para o dia", afirmou Oliveira e Costa, que assume amanhã a Febem. O seu afastamento foi aprovado ontem pelo Conselho Superior do Ministério Público.
Entidades de defesa da infância/juventude, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e Promotoria começaram em 2002 uma campanha para o fechamento das duas unidades por causa de denúncias de tortura e agressões. No último dia 18, a Justiça mandou fechar a unidade 30.
Apesar de falar em desativar o complexo, a Febem recorreu dessa decisão afirmando que não conseguiria transferir os internos no prazo de 90 dias determinado pela Justiça. "Não dá para esperar tanto tempo. A situação pode piorar ainda mais", afirmou o promotor da Infância e Juventude Wilson Tafner.
Segundo boletim de ocorrência, feito pela direção da unidade 31, houve uma tentativa de rebelião e menores ficaram lesionados. O boletim lista os nomes de 30 internos. Segundo depoimento da mãe de um interno, os adolescentes protestaram porque estavam confinados nas celas desde o dia 19.
Oliveira e Costa disse que não tinha dados do caso e afirmou que vai se informar sobre as sindicâncias em andamento.
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