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09/01/2003
-
03h03
Os advogados Rafael Mattos e Ary Bergher, que representam o cantor de pagode Marcelo Pires Vieira, o Belo, alegarão falta de provas no recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio que o condenou a seis anos de prisão pelo crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico.
Para Bergher, não há evidências que liguem Belo a traficantes. Quanto às ligações telefônicas gravadas, em que o cantor conversa com o traficante Waldir Ferreira, o Vado, e oferece a ele dinheiro em troca de "tecido fino" e de "tênis AR" -cocaína e fuzil, no jargão policial-, o advogado disse que elas não provam nada.
"Se ele disse que iria emprestar dinheiro, como a Justiça alega, onde está a prova de que ele realmente emprestou? Falar no telefone não é crime", disse Bergher.
A sentença da 34ª Vara Criminal autoriza que Belo aguarde em liberdade o julgamento do recurso que seus advogados impetrarão. O Ministério Público também irá recorrer da decisão da Justiça por considerar a pena muito branda.
Advogados do cantor Belo alegarão falta de provas
da Folha de S.PauloOs advogados Rafael Mattos e Ary Bergher, que representam o cantor de pagode Marcelo Pires Vieira, o Belo, alegarão falta de provas no recurso contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio que o condenou a seis anos de prisão pelo crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico.
Para Bergher, não há evidências que liguem Belo a traficantes. Quanto às ligações telefônicas gravadas, em que o cantor conversa com o traficante Waldir Ferreira, o Vado, e oferece a ele dinheiro em troca de "tecido fino" e de "tênis AR" -cocaína e fuzil, no jargão policial-, o advogado disse que elas não provam nada.
"Se ele disse que iria emprestar dinheiro, como a Justiça alega, onde está a prova de que ele realmente emprestou? Falar no telefone não é crime", disse Bergher.
A sentença da 34ª Vara Criminal autoriza que Belo aguarde em liberdade o julgamento do recurso que seus advogados impetrarão. O Ministério Público também irá recorrer da decisão da Justiça por considerar a pena muito branda.
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