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17/01/2003
-
08h50
do Agora São Paulo
Um comerciante sequestrado foi agredido e passou fome enquanto ficou por quatro dias em cativeiro, em Itaquera, zona leste de São Paulo.
O comerciante M.H.T., 35, foi abordado por sete sequestradores armados com revólveres e um fuzil no último dia 12, quando tomava cerveja em um posto na rua Daniel Mongolo, na Cohab José Bonifácio, zona leste. Na madrugada de ontem, após denúncia anônima recebida pela Polícia Militar, ele foi encontrado no porão de um barraco numa favela.
M. é parente distante do comerciante Massataka Ota, 46, cujo filho Ives Ota foi sequestrado e assassinado em 1997.
O comerciante _cuja família tem loja de roupas_ foi sequestrado à 0h30 do último domingo. Nesse dia, os bandidos o colocaram no porta-malas de seu Tempra branco e o levaram ao cativeiro na favela.
Por volta da 1h40 de ontem, policiais militares foram informados que havia uma pessoa refém de sequestradores na rua Leopoldo Delisle. Ao chegarem ao local, os PMs viram um homem com uma metralhadora em frente ao cativeiro. O suposto vigia do cárcere fugiu. Não houve tiroteio.
PMs encontraram a vítima encapuzada no subsolo do barraco semidestruído. Nos dias de cárcere, ficou com os olhos vendados e só recebeu um pedaço de pizza.
A família de M. não comunicou o crime à polícia porque recebeu ameaças dos sequestradores. Os bandidos diziam, pelo celular de M., que se o resgate de R$ 200 mil não fosse pago, a vítima seria morta. M. _que estava ferido_ apanhou dos sequestradores.
No PS Julio Tupy, foram diagnosticados princípio de pneumonia e suspeita de leptospirose, o que foi descartado mais tarde. "Ele está muito abalado e assustado. Sofreu muito", disse uma familiar. Ela informou que M. viajou ontem. Ninguém foi preso.
Comerciante é agredido e passa fome por 4 dias em cativeiro
GIBA BERGAMIMdo Agora São Paulo
Um comerciante sequestrado foi agredido e passou fome enquanto ficou por quatro dias em cativeiro, em Itaquera, zona leste de São Paulo.
O comerciante M.H.T., 35, foi abordado por sete sequestradores armados com revólveres e um fuzil no último dia 12, quando tomava cerveja em um posto na rua Daniel Mongolo, na Cohab José Bonifácio, zona leste. Na madrugada de ontem, após denúncia anônima recebida pela Polícia Militar, ele foi encontrado no porão de um barraco numa favela.
M. é parente distante do comerciante Massataka Ota, 46, cujo filho Ives Ota foi sequestrado e assassinado em 1997.
O comerciante _cuja família tem loja de roupas_ foi sequestrado à 0h30 do último domingo. Nesse dia, os bandidos o colocaram no porta-malas de seu Tempra branco e o levaram ao cativeiro na favela.
Por volta da 1h40 de ontem, policiais militares foram informados que havia uma pessoa refém de sequestradores na rua Leopoldo Delisle. Ao chegarem ao local, os PMs viram um homem com uma metralhadora em frente ao cativeiro. O suposto vigia do cárcere fugiu. Não houve tiroteio.
PMs encontraram a vítima encapuzada no subsolo do barraco semidestruído. Nos dias de cárcere, ficou com os olhos vendados e só recebeu um pedaço de pizza.
A família de M. não comunicou o crime à polícia porque recebeu ameaças dos sequestradores. Os bandidos diziam, pelo celular de M., que se o resgate de R$ 200 mil não fosse pago, a vítima seria morta. M. _que estava ferido_ apanhou dos sequestradores.
No PS Julio Tupy, foram diagnosticados princípio de pneumonia e suspeita de leptospirose, o que foi descartado mais tarde. "Ele está muito abalado e assustado. Sofreu muito", disse uma familiar. Ela informou que M. viajou ontem. Ninguém foi preso.
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