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Vítima de deslizamento na Ilha Grande deve estar sob pedra de 3t, diz Defesa Civil
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DIANA BRITO
colaboração para a Folha Online, no Rio
A Defesa Civil Estadual informou na tarde desta quarta-feira que há indícios de que a última vítima do deslizamento de terra na praia do Bananal, na Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ), esteja sob uma pedra de cerca de 3 toneladas. Desde os deslizamentos, ocorridos na madrugada do dia 1º, 52 mortes foram registradas na cidade: sendo 31 na ilha e 21 no morro da Carioca, no centro.
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Agentes da Defesa Civil e bombeiros disseram acreditar que a pessoa desaparecida esteja na localidade onde morava, na enseada do Bananal. A pedra de 3 toneladas e a terra que caiu do morro destruiu toda a casa da vítima.
Com medo de novos deslizamentos de terra, dezenas de pessoas deixaram suas casas na manhã desta quarta-feira a pedido da Defesa Civil Municipal de Angra dos Reis, após uma chuva fraca atingir a cidade. Segundo o órgão, continuam as demolições de casas situadas em locais perigosos e as buscas por vítimas desaparecidas.
O tempo permanece encoberto e, se chover com mais intensidade, os trabalhos de buscas e demolições serão suspensos temporariamente, informou a Defesa Civil. "Se a gente constatar que há chances de novos deslizamentos, vamos interromper as buscas por questões de segurança", disse à Folha Online o comandante do Corpo de Bombeiros de Angra, tenente coronel Jerri Andrade Pires.
De acordo com a Defesa Civil de Angra, 1.383 casas localizadas em áreas de risco já foram vistoriadas por especialistas da prefeitura. Até o final da manhã de hoje, 375 residências haviam sido interditadas, mas a previsão do órgão é chegar a interdição de 600 unidades habitacionais.
Cerca de 1.500 pessoas deixaram as casas que foram interditadas pela prefeitura. Há 371 famílias desalojadas --tiveram que ser encaminhadas para casas de amigos e parentes--, que recebem assistência da prefeitura, inclusive cesta básica.
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