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Vigilância em Saúde do AM monitora casos suspeitos de gripe suína em aldeias
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da Agência Brasil
A equipe médica destacada pela FVS (Fundação de Vigilância em Saúde) do Amazonas para acompanhar os casos suspeitos de influenza A (H1N1) --chamada de gripe suína-- em Santa Isabel do Rio Negro, município localizado a 630 km de Manaus, inicia nesta sexta-feira o trabalho de monitoramento na área rural e indígena do município.
Segundo o diretor da fundação, Bernardino Albuquerque, a equipe também irá coletar amostras de secreções de pacientes com gripe a fim de diagnosticar se os casos são de influenza A (H1N1). O grupo conta com apoio de outros profissionais da Secretaria de Saúde Municipal.
A decisão de realizar essa ação específica em Santa Isabel surgiu depois que um indígena de 10 anos, da etnia yanomami, precisou ser internado com fortes sintomas da gripe suína. De acordo com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), existem outros dois registros da doença na localidade --ambos confirmados laboratorialmente. Tratam-se de dois adultos do sexo masculino. A criança e os dois homens pertencem a uma mesma aldeia localizada próxima a Santa Isabel.
O coordenador técnico do Distrito de Saúde Indígena do Alto Rio Negro, Sizinando Pontes, disse que a população local está preocupada com a possibilidade de um surto da doença na região, mas que espera o fim dos trabalhos da vigilância para conhecer o verdadeiro quadro da situação. A influenza A (H1N1) - pode ter chegado ao município por meio de agentes de saúde que trabalham não só nessa área, mas também entre os Yanomami que vivem na região de fronteira entre Roraima e Venezuela.
"Entre outubro e novembro do ano passado, houve um surto de gripe A na fronteira de Roraima com a Venezuela. Os profissionais de saúde que atuaram lá na época são os mesmos que também trabalham aqui [Santa Isabel]. Isso aumentou as possibilidades de contágio", disse Pontes.
Ainda de acordo com a Funasa, até dezembro de 2009, foram registrados 338 casos de influenza A (H1N1), confirmados por exames laboratoriais ou por vínculo epidemiológico. Desde o início do monitoramento, no segundo semestre do ano passado, foram registrados 14 mil casos de síndrome gripal também entre indígenas.
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